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Projeto desafia cidadãos a estarem atentos às espumas das plantas

O InnovPlantProtect (InPP), com sede em Elvas, é um dos parceiros de um projeto que desafia os cidadãos a estarem atentos… às espumas das plantas.

Até ao final da Primavera, a equipa do projeto Sistema Nacional de Monitorização de Insetos Vetores da Xylella fastidiosa (SNM_XylellaVt), financiado pelo PRR, desafia os cidadãos a estarem atentos.

Ao detetar espumas nas plantas, todos são convidados a registar os dados na app e preencher o formulário online, ajudando a criar um mapa atualizado da distribuição temporal e espacial do aparecimento da fase juvenil de 4 espécies de cigarrinhas (insetos), existentes em Portugal, que, uma vez adultas, são responsáveis por transportar a bactéria Xylella fastidiosa de uma planta para outra.

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Em Portugal, já foi detetada a presença da bactéria Xylella fastidiosa em quatro espécies de cigarrinhas em território continental, mas pouco se sabe sobre a distribuição temporal e espacial atual destes insetos no nosso país.

É com esse objetivo que a equipa do projeto SNM_XylellaVt lança este desafio.

«A participação ativa dos cidadãos é fundamental para o sucesso da campanha “Ajude-nos a salvar as suas plantas!” e para a proteção das nossas plantas. Com a ajuda de todos os cidadãos vamos poder compreender a dinâmica populacional dos insetos vetores e a sua relação com as plantas, o que poderá ajudar a planear medidas de combate à Xylella fastidiosa, prevenindo a disseminação desta bactéria. Isto é muito relevante, tendo em conta que não temos um tratamento curativo direto para esta bactéria, o que torna o seu controlo extremamente difícil», explica Ilaria Marengo, parceira do projeto SNM_XylellaVt e investigadora do InPP.

A campanha “Ajude-nos a salvar as suas plantas!” está a ser desenvolvida no âmbito do projeto SNM_XylellaVt, atualmente em curso.

O SNM_XylellaVt, liderado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro), e do qual o InPP é parceiro, pretende conter a doença às áreas identificadas até agora e travar a dispersão desta doença pelo resto do território português.

Em 2019, a bactéria Xylella fastidiosa foi detetada pela primeira vez em Portugal, na área metropolitana do Porto, tendo vindo a ser detetada, desde então, noutras zonas de Portugal Continental.

Esta bactéria ataca uma ampla gama de plantas, constituindo um risco para as culturas agrícolas e florestais com importância económica relevante, daí ser considerada uma bactéria “de quarentena”, ou seja, que obriga à quarentena das plantas afetadas.

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