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Uma plataforma digital está a ser desenvolvida em Beja para agilizar a contratação legal de trabalhadores migrantes pelas empresas locais e minimizar os constrangimentos da sazonalidade, num projeto da Incubadora de Inovação Social do Baixo Alentejo.

O projeto-piloto tem a duração de três anos e vai permitir criar uma bolsa de empregabilidade, com possibilidade de formação especializada em determinadas áreas, revelou a Incubadora de Inovação Social do Baixo Alentejo (IISBA).

A ferramenta, intitulada Plataforma de Integração e Inclusão Social e Laboral, é da responsabilidade daquela entidade, com a colaboração da Câmara de Beja e da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, estando a ser concebida pelo laboratório Data Colab.

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Em declarações à agência Lusa, o coordenador da IISBA João Cascalheira explicou hoje que as empresas poderão, através desta plataforma digital, contratar trabalhadores de forma «transparente» e «legal» durante todo o ano.

Este processo, indicou, deverá ser agilizado entre as próprias empresas locais e as associações e instituições de solidariedade social do distrito de Beja.

O sistema operacional deverá ainda assegurar formações para a aprendizagem da língua e costumes do país e a oferta de habitação digna para os trabalhadores, assim como a possibilidade de as empresas contratarem os mesmos trabalhadores, «nas épocas altas», de anos anteriores.

Esta funcionalidade, segundo os empresários, permitirá diminuir as horas de formação e aumentar a produtividade.

«Normalmente, fazemos o projeto e depois apresentamo-lo, [mas], desta vez, estamos a construir um plano e, ao mesmo tempo, a ouvir os parceiros para perceber como é que podemos criar algo que sirva a região», elucidou o responsável da IISBA, sediada em Beja.

Ciente da complexidade da situação, a gerente do laboratório Data Colab, Cláudia Trindade, reconheceu à Lusa que o projeto «não vai resolver o problema da região», mas, «certamente, irá ajudar» a colmatar as dificuldades existentes.

«A nossa intenção é que este seja um projeto-piloto com boa intenção [e que] através de uma plataforma, que será uma forma de organizar a informação [e] os dados, possamos contribuir para [reduzir] uma problemática que existe», assegurou.

O coordenador da IISBA lembrou ainda que este tipo de projetos vai ao encontro daquilo que é o trabalho direto da incubadora.

«Temos a oportunidade de poder utilizar verbas da inovação social para este tipo de problemas que, neste momento, nem o Poder Central consegue resolver. Muitas vezes, as pessoas perguntam o que é que a IISBA faz e é isto que estamos agora a tratar, alocarmos dinheiro e encontrarmos uma solução razoável para resolver um determinado problema», disse João Cascalheira.

Numa fase posterior, prevê-se que o projeto seja alargado aos municípios de Ferreira do Alentejo e Odemira, concelhos em que a comunidade migrante tem uma forte expressão.

 



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