A Marinha Portuguesa, através dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC), registou no ano de 2024, um total de 437 ações de busca e salvamento, em que foram salvas 388 pessoas.
No Continente, ocorreram 248 ações de busca e salvamento, em que 263 pessoas foram salvas, nos Açores, houve 162 ações de busca e salvamento e 96 pessoas salvas e, na Madeira, registou-se um total de 27 ações e de 29 pessoas salvas.
Segundo a Marinha, só no último mês do ano, dezembro, registaram-se 31 ações de busca e salvamento em que foram salvas 31 pessoas.
Na área de responsabilidade do MRCC de Lisboa, foram registados 12 incidentes, em que foram salvas 7 pessoas, na do MRCC de Ponta Delgada, foram coordenadas 18 ações de busca e salvamento, tendo sido resgatadas 23 pessoas.
No Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal, foi coordenada uma ação de busca e salvamento, tendo sido resgatada uma pessoa.
A Marinha sublinha, em nota de imprensa de balanço, que, «para o sucesso do sistema de busca e salvamento contribuem diferentes organizações» e são utilizados «meios de diversas entidades, nomeadamente da Marinha, da Autoridade Marítima Nacional, da Força Aérea Portuguesa (FAP)».
Também contribuem «outras entidades pertencentes à Estrutura Auxiliar do Sistema Nacional de Busca e Salvamento, em especial o Instituto Nacional de Emergência Médica – Centro de Orientação de Doente Urgentes no mar (INEM CODU-MAR), os Serviços Nacionais e Regionais de Proteção Civil e Bombeiros, as Administrações Marítimas e Portuárias, o Sistema de Controlo de Tráfego Costeiro, entre outros organismos».
Realça igualmente o apoio prestado pelos navios mercantes e embarcações de pesca nas ações de busca e salvamento, «que se desviam das suas rotas comerciais e interrompem a sua atividade profissional para prestarem o auxílio necessário, sempre coordenados pelos Centros Nacionais – MRCC Lisboa e MRCC Ponta Delgada».
Os Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo foram já reconhecidos nacional e internacionalmente com diversos prémios e, segundo garante a Marinha, «mantêm o seu zelo pela salvaguarda da vida humana no mar, 24 horas por dia, nos 365 dias do ano».