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O presidente da Câmara Municipal de Aljezur escreveu uma carta aberta à ministra da Administração Interna, pedindo como “prenda no sapatinho” do concelho ao menos uma resposta sobre o ponto da situação referente à obra do novo quartel da GNR na vila.

José Gonçalves começa por manifestar, na sua carta aberta, «a esperança que, pelo Natal de 2024, a Senhora Ministra sinta o Espírito de Natalício e me responda às 3 missivas que lhe enviei, nos dias 22 de maio, 3 de outubro e 7 de novembro, assim como, a comunicação que enviei ao Chefe de Gabinete da Senhora Ministra, em 15 de outubro de 2024».

O que o autarca socialista pede nessas comunicações é apenas «a oportunidade de falar» com a governante, «para saber qual o ponto de situação do projeto para o novo edifício Quartel do GNR em Aljezur».

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José Gonçalves salienta as «condições deploráveis que este edifício apresenta», sem condições para os «homens e mulheres, militares da GNR», que lá trabalham.

O atual quartel da GNR é um edifício cedido, a título provisório, há muitos anos, pela Câmara Municipal ao Ministério da Administração Interna, mas, segundo o autarca aljezurense, «não oferece condições de salubridade, e talvez de segurança, para quem lá trabalha e para quem tem de se deslocar ao local para tratar dos seus assuntos com esta entidade».

Por isso mesmo, «a vontade e necessidade de um edifício novo para serviço da Guarda Nacional Republicana já vem de longa data», de tal forma que, «em 20 de junho de 2018, foi assinado e celebrado Contrato Interadministrativo, entre o Município de Aljezur, a Secretaria-Geral da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana».

Depois disso, acrescenta José Gonçalves na sua carta aberta à ministra, «assinaram-se mais duas adendas», ao mesmo temnpo que o Município disponibilizou «um terreno com excelente localização em Aljezur, com cerca de 6 mil metros quadrados».

Sem notícias sobre o avanço ou não do projeto, o presidente da Câmara de Aljezur sublinha que os seus pedidos de reunião com a ministra Margarida Blasco se destinam «precisamente a saber qual o ponto de situação, pois o estado em que se encontra o edifício em nada dignifica a GNR, a Administração Interna e o Município de Aljezur, penalizando os homens e mulheres que lá prestam serviço».

O autarca acrescenta que a carta aberta não foi escrita «de ânimo leve», já que o que o levou «a fazê-lo é o silêncio a que Vossa Excelência se tem remetido, sem uma resposta aos vários ofícios».

Um silêncio que contrasta com a postura do Município, que, sublinha ainda o edil aljezurense, «tem sempre colaborado e disponibilizado para encontrar as soluções para mais e melhor servir as populações de Aljezur e dar dignidade aos serviços da GNR».

A terminar, o presidente José Gonçalves afirma alimentar «a esperança de podermos ter “uma prenda no sapatinho” neste Natal, com boas notícias» da parte da ministra da Administração Interna.

 



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