O PS/Algarve lamentou a morte de Carlos Tuta, antigo presidente da Câmara de Monchique e da AMAL, «um dos seus mais destacados militantes», e decretou, «até à realização das cerimónias fúnebres, luto em todas as sedes do Partido Socialista no Algarve», que vão colocar as bandeiras a meia haste.
Carlos Alberto dos Santos Tuta «foi um monchiquense apaixonado pela sua terra e pelas suas gentes que serviu de forma abnegada e dedicada durante quase três décadas, 27 anos dos quais enquanto presidente da autarquia».
«Destacou-se igualmente enquanto presidente da Associação de Municípios do Algarve, tendo sido apenas depois da sua eleição que a AMAL passou a contar com a totalidade dos 16 municípios do Algarve como associados e a participar na gestão de parte dos fundos comunitários regionais, conferindo às autarquias uma capacidade negocial e de planeamento até então inexistente», segundo o PS.
Os socialistas algarvios destacam o «contributo decisivo» de Carlos Tuta «para a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Algarve (PEDRA), do Plano de Investimentos Municipais da Região do Algarve e a participação activa, directa e solidária dos municípios na persecução de projectos de dimensão regional, como foi a construção da Unidade de Radioterapia do Algarve ou a Barragem de Odelouca».
«Humanista, solidário e regionalista, Carlos Tuta era possuidor de um coração fraterno e idealista, tendo a virtuosa capacidade de fazer amigos, em todo o lado e em todos os quadrantes políticos. A federação do Algarve do Partido Socialista, curva-se perante o seu exemplo político e cívico, endereçando os mais sentidos pêsames à sua família, em particular à sua esposa, Josefina e aos seus filhos, Raquel e Carlos Miguel, à Câmara Municipal de Monchique e a toda a população», conclui o PS/Algarve.
