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“25 de Abril sempre”, de Andreia Cordeiro, “Paraíso Pedido”, de Bruno Grilo, “Sina”, de Joana Galrão, “Tecer a Paz”, de Lia Rodrigues e Nicole Lissy e “Theatrum mundi”, de PEDRO. Estas são as cinco propostas que compõe este ano a exposição inaugurada na quarta-feira, 4 de Setembro, na Fábrica da Cerveja, em Faro, no âmbito do “Ciclo Emergente”.

Andreia Cordeiro, natural de Faro, recebeu com «grande surpresa» a notícia de que tinha sido uma das artistas escolhidas para fazer parte do “Ciclo Emergente”.

«Já conhecia o programa e este ano, como estava inspirada para fazer estas peças, pensei em aproveitar e achei que era uma forma de mostrar à minha cidade a minha arte e também educar para a necessidade de valorizarmos a liberdade», conta a jovem de 26 anos ao Sul Informação. 

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«A minha exposição foi criada este ano e é inspirada nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. As peças são sobre a liberdade, sobre preservar e celebrar a liberdade. Tenho uma ilustração na parede, um tríptico com técnica mista, umas fotografias de uns alunos aos quais estive a dar aulas e mostram os postais que eles fizeram alusivos ao tema», explica, referindo que dar aulas é também uma das suas paixões.

 

Sul Informação
Bruno Grilo apresenta “Paraíso Pedido”. Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Num outro piso da Fábrica da Cerveja encontramos as peças de Joana Galrão, uma jovem farense de 25 anos que se inspirou «em três figuras mitológicas que eram a personificação do destino».

«Uma fiava o fio a vida, a outra media o fio e a outra cortava. Utilizei isto de forma alegórica com a costura e com a figura da mulher. Ou seja, a costura sempre foi muito trabalho da mulher e aquilo quero mostrar através destas peças é que ela pode controlar o seu próprio destino», disse Joana Galrão ao nosso jornal.

A inauguração desta quarta-feira contou ainda com as apresentações de Bruno Grilo, que mostrou uma perspetiva de um Algarve que está à venda, e de Lia Rodrigues e Nicole Lissy, que querem “Tecer a Paz” com as suas criações.

O “Ciclo Emergente” é, como explica Gil Silva, diretor do Teatro das Figuras, «um projeto que nasceu da pandemia como forma de potenciar e ajudar os artistas a viver nessa altura», mas que continuou, sendo, desde 2022, apresentado na Fábrica da Cerveja, na mesma altura em que decorre o Festival F.

Este é, contudo, um espaço com «vantagens e desvantagem».

«Tem a vantagem de ser um sítio ao qual, pela sua construção e história, é impossível fugir. Por outro lado, durante o Festival F há uma atividade a decorrer aqui, o que limita as visitas, dado que vai aparecer muita gente, e, dada a fila, nem todos vão conseguir entrar», explica o responsável.

Contudo, a pensar nisso mesmo, a exposição vai estar patente até 27 de Setembro.

Os trabalhos poderão ser apreciados de quarta a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados, entre as 10h00 e as 14h00.

A exposição tem a curadoria de Sílvia Vieira.

 

 

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