Depois de uma campanha 2023/24 falhada, o Louletano volta a iniciar o Campeonato de Portugal de futebol com a mira apontada à subida, enquanto o Lagoa e o Moncarapachense querem fugir aos últimos cinco lugares, que implicam a despromoção aos distritais.
No arranque do quarto escalão do futebol nacional, o emblema de Loulé não foge da meta declarada de promoção à Liga 3, depois de, na última temporada, a equipa ter sido 4ª classificada na Série D da prova, falhando o apuramento para a fase final.
«Os objetivos mantêm-se, queremos ir à fase de subida. Tentámos fazer uma equipa mais forte e penso que o Louletano tem condições para estar na Liga 3», disse ao Sul Informação o presidente do Louletano, Toni do Adro.
Considerando que «o futebol não é uma ciência exata», o dirigente lembrou que, em 2023/24, a equipa tinha qualidade, mas «falhou em dois ou três jogos decisivos», o que a afastou dos dois primeiros lugares da Série D.
Para este ano, chegaram mais de uma dezena de reforços. «Reforçámos todos os setores e tentámos equilibrar mais a equipa. E estamos a apostar muito na formação. No ano passado, tínhamos quatro ou cinco juniores a treinar com a equipa principal e este ano é igual», sublinhou Toni do Adro.
O guarda-redes Igor Bissoloti (ex-Moncarapachense), os defesas Luca van der Gaag (ex-Real), Guilherme Campos (ex-Lus. Évora), Jair Brito (ex-Lus. Évora), Sander Ramires (ex-Vit. Guimarães B) e Caiser Gomes (ex-Alverca), os médios João Bandeira (ex-Barreirense), Tiago Sousa (ex-Farense sub-23) e Gonçalo Pinto (ex-Alverca) e os avançados Diogo Machado (ex-Pampilhosa), Nuno Martelo (ex-Ovarense), Jailson Gomes (ex-Serpa), Sibusiso Shibane (ex-Juv. Évora) e Chima (ex-Moncarapachense) são os reforços da equipa de Loulé, que manteve como treinador o brasileiro Leonardo Galbes.
Em 2023/24, o Moncarapachense conseguiu alcançar a fase de subida, na qual foi quarto e último classificado, mas para esta época, após nova revolução no plantel – com dezena e meia de reforços garantidos –, a perspetiva passa por garantir a manutenção, novamente sob o comando técnico de José Bizarro.
«Temos uma equipa nova e vamos tentar fazer o melhor campeonato possível. Não podemos ambicionar a subida de divisão, porque não temos campo relvado que nos permita jogar na Liga 3. Quando tivermos esse campo – que a autarquia [de Olhão] se está a mexer para fazer –, aí então podemos assumir a subida como objetivo», afirmou ao Sul Informação o presidente do clube, Nemésio Martins.
Como «clube de uma terra pequena», sem possibilidades de ter um orçamento elevado, o Moncarapachense terá uma equipa dentro das suas possibilidades. «Não temos força para competir com outras equipas, sediadas em grandes aglomerados, e temos de fazer as coisas à nossa maneira e à nossa medida.»
O emblema do concelho de Olhão já garantiu os guarda-redes Leandro Turossi (ex-Louletano), João Félix (ex-Benfica sub-23), João Morais (ex-4 ao Cubo), os defesas Fabinho (ex-Imortal), João Gomes (ex-Sintrense), Eduardo Oliveira (ex-Damaiense) e Edu Silva (ex-Fontinhas), os médios Pedro Mendes (ex-Praiense) e Diogo Machado (ex-Länk Vilaverdense) e os avançados Isaías Cruz (ex-Vasco da Gama da Vidigueira), Diogo Motty (ex-Rabo de Peixe), Dedé (ex-Odiáxere), Ansu Fati (ex-Länk Vilaverdense), Omar Lopes (ex-Aljustrelense) e Alvarinho (ex-Anadia).
O GD Lagoa, que iniciou a época com a vitória sobre o Moncarapachense (3-0), na Supertaça do Algarve, regressa aos campeonatos nacionais, 11 anos depois, mas, entre os clubes algarvios, foi aquele que menos mexeu no plantel.
Com cerca de uma dezena de reforços para a nova temporada, o objetivo também passa pela manutenção. «O nosso objetivo passa só pela manutenção, não mais do que isso. E será muito bom se conseguirmos a manutenção, é mesmo o nosso principal objetivo», referiu ao Sul Informação o presidente do emblema lagoense, campeão distrital em título.
Para enfrentar a transição entre os dois escalões, a direção liderada por Luís Dias e o técnico, Roberto Alberto, que continua, decidiram «manter a espinha dorsal da equipa», até porque o plantel já tinha «vários jogadores com experiência de Campeonato de Portugal».
Para 2024/25, o Lagoa já assegurou as contratações dos guarda-redes Diogo Silva (ex-Tondela sub-19) e Rafa Pires (ex-Mirandela), dos defesas Léo Dias (ex-Mirandela), Sunday Akoh (ex-Lamelas) e Gonçalo Martins (ex-Ferreiras), dos médios Pedro Duarte (ex-Esp. Lagos), Chris Silva (ex-Moncarapachense), Leandro Ari (ex-Imortal) e Mário Rodrigues (ex-Farense sub-23) e dos avançados Tommy Batista (ex-Louletano) e Rosário Silva (ex-Quarteirense).
Os dois primeiros classificados vão à fase de subida enquanto os cinco últimos, em 14 equipas, descem aos distritais.
A primeira jornada engloba as seguintes partidas: Moncarapachense-Comércio e Indústria, Estrela de Vendas Novas-Louletano, Lus. Évora-Lagoa, Barreirense-Moura, Serpa-Amora, Fabril do Barreiro-Sintrense e Operário-Est. Amadora B.
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