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“A transmissão oral é algo muito forte e, nas Palavras Andarilhas, continuamos a reforçar a importância do conto tradicional como meio de nos identificarmos e de sabermos quem somos e para onde vamos”, explica Paula Santos, coordenadora da Biblioteca Municipal de Beja José Saramago, a propósito do festival «Palavras Andarilhas», que começa amanhã, dia 30, em Beja.

“A narrativa é das coisas que persistem muito para além das tecnologias”, reforça esta responsável.

“Graças às novas tecnologias, há até novas formas de narrar”, mas o que é certo é que “a tradição oral não perdeu espaço” no século XXI, garante Paula Santos.

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A anteceder o arranque oficial das Palavras Andarilhas, marcado para sexta-feira, são inauguradas já hoje, ao final da tarde, duas exposições, uma delas “Jardim Frobel: abro um livro antigo”, da mediadora de leitura e ilustradora Sofia Paulino.

“A autora faz umas bonecas que são as ‘contadeiras de histórias’ e cria universos à volta dessas mesmas bonecas”, indicou Carla Lopes, da biblioteca de Beja, explicando que a mostra reúne “bonecas e outras peças” de Sofia Paulino.

A outra exposição que abre hoje, no Centro Unesco, é intitulada “A seguir veio a chuva bretã…” e apresenta “mais de 20 ilustrações” da autoria do artista francês Alain Corbel.

No que respeita à programação no Jardim Público, na sexta-feira, os destaques vão para a atuação do Grupo Coral do Estabelecimento Prisional de Beja, a conferência “Literatura e Natureza”, com vários oradores, a primeira noite de contos e o espetáculo “A Palavra em Gesto”.

No sábado, realizam-se uma visita guiada sobre a avifauna do jardim, com Dinis Cortes, as conferências “A importância da natureza nos contos” e “Literatura infantil e cidadania”, a inauguração da mostra “Alice Vieira: Retratos Contados”, de Alice Vieira e Nélson Mateus (na biblioteca), noite de contos e atividades para pais e filhos.

A visita guiada “Os sentidos do jardim”, com António Bagão Félix, Ana Paula Figueira e Luís Mendonça Carvalho, é um dos destaques do programa do último dia, que oferece mais contos, uma conferência sobre “Tradição oral, memória e modernidade” e atividades para pais e filhos.

Segundo a Câmara de Beja, o festival inclui ainda 15 oficinas de capacitação para os interessados nas questões da mediação de leitura e da escrita, na dinamização de histórias e da leitura em voz alta e na utilização dos contos para mediar a leitura.

Espetáculos de contos, visitas guiadas, conferências e atividades para pais e filhos, mercado de livreiros e mercadinho andarilho são algumas das iniciativas desta 17.ª edição das Palavras Andarilhas, que vão transformar Beja na capital da narração oral, entre sexta-feira e domingo.

Organizada pela Câmara de Beja, através da Biblioteca Municipal José Saramago, a Festa da Palavra Contada – Palavras Andarilhas tem como tema, este ano, “A Natureza e Os Contos”.

Promovida desde 1998, com periodicidade bienal desde 2002, a iniciativa vai decorrer no Jardim Público.

 



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