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As obras dos Aproveitamentos Hidroagrícolas de Pão Duro, de Vaqueiros, de Almada de Ouro e de Caroucha foram reclassificadas como sendo «de interesse local com elevado impacte coletivo», no seguimento de uma portaria publicada pelo ministro da Agricultura e Pescas na terça-feira.

Com esta reclassificação, será possível adequar o modelo de gestão «à complexidade e importância destes quatro aproveitamentos hidroagrícolas», no atual contexto de escassez hídrica e seca prolongada que o Algarve, nomeadamente a zona Nordeste e o Sotavento da região, vive.

Na prática, este conjunto de pequenas barragens ganharam «a possibilidade de aceder ao regime de concessão, só prevista para as obras dos grupos I, II e III», algo que a Comissão de Coordenação  e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve considera muito importante, dada a «complexidade técnica inerente à conservação, exploração e gestão das barragens e demais infraestruturas».

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«As obras do aproveitamento hidroagrícola de Pão Duro (23,5 hectares) e de Vaqueiros (35 ha), na freguesia de Vaqueiros, concelho de Alcoutim, e de Almada de Ouro (31,6 ha), nas freguesias de Azinhal e de Odeleite, e da Caroucha (50 ha), na freguesia de Castro Marim, ambas no concelho de Castro Marim, situam-se no nordeste e sotavento do Algarve, cada uma englobando uma barragem de aterro e redes de rega que fornecem água aos respetivos perímetros de rega coletivos», enquadra a CCDR Algarve.

«A necessidade de adequar o modelo de gestão à complexidade e importância destes quatro aproveitamentos hidroagrícolas, construídos nas décadas de 1980 e de 1990, reflete-se, sobretudo, a nível local, com o elevado impacte coletivo da mais-valia associada à disponibilidade de água para rega e do potencial de utilização das albufeiras, preparando a região para um futuro com secas mais frequentes e severas, justificando a reclassificação destes quatro aproveitamentos hidroagrícolas do grupo IV para o grupo III, obras de interesse local com elevado impacte coletivo», acrescenta.

«Cumpre-se assim mais uma etapa desta estratégia de conciliação entre desenvolvimento humano e social em zonas do interior algarvio e uma maior eficiência no uso da água , assegurando a disponibilidade de água para a agricultura», conclui a mesma entidade.

 

 



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