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As equipas algarvias AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense, com ambições a ser protagonista, e Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, confiante pela época já realizada, vão para a estrada na 85.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta a partir desta quarta-feira, 24 de Julho, percorrendo um total de 1.539 quilómetros (km) até 4 de Agosto.

No lote secundário de candidatos ao triunfo final, os corredores espanhóis Delio Fernández (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) e Jesus del Pino (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) serão os chefes de fila, mas os dois conjuntos contam com outras opções para a discussão da geral individual, de acordo com os seus diretores desportivos, ouvidos pelo Sul Informação.

«Com o que levamos de temporada, desde Fevereiro até ao GP Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho, deve ser opinião unânime que, neste momento, o Louletano é a equipa revelação da época. O que isso nos pode trazer na Volta? Em primeiro lugar, dá-nos confiança, não só porque temos um ciclista que pode discutir os primeiros lugares, mas porque temos uma equipa no seu todo», afirma o diretor desportivo dos louletanos, Américo Silva.

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Já o diretor desportivo dos tavirenses, Vidal Fitas, espera que a sua equipa seja competitiva, como tem sido norma quer esta temporada, quer nos últimos anos. «É uma equipa que tem sido protagonista, tem ganhado etapas, tem vestido a camisola amarela e tem lutado pelo pódio. Ao longo do ano, a equipa tem estado constantemente na luta por primeiros lugares e isso deixa-nos com as expetativas de que podemos ser uma das protagonistas na Volta», refere.

Jesus del Pino, que em 2023 foi o melhor das equipas algarvias na geral individual (10º lugar), continuará como chefe de fila do Louletano.

«À partida, é o que nos dá mais garantias, é aquele que mais experiência tem e que, em termos de Volta a Portugal, mais resultados tem tido. Mas, perante os resultados que tivemos até agora, não podemos nem devemos fechar o lote só por aí», considera Américo Silva.

As duas potenciais surpresas da formação de Loulé são David Dominguez, que venceu o GP do Douro, «a segunda maior competição a nível nacional», e o argentino Nicolás Tivano.

Mas, avisa o diretor-desportivo da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, «os dois ciclistas que mais se destacaram durante a temporada nunca correram uma Volta a Portugal».

«Não é o mesmo correr uma corrida de quatro ou cinco dias, do que correr uma corrida de 11 dias. Ou seja, esperamos que esses resultados possam ser transportados para a Volta a Portugal, mas a que dimensão não sabemos, também por essa inexperiência, pelo calor, pela sucessão de etapas, pela altimetria», explica.

Quanto à AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense, o líder será o espanhol Delio Fernández, de 38 anos, terceiro classificado na Volta a Portugal em 2014 e quarto em 2015.

«É o ciclista mais experiente e aquele que tem o maior palmarés em cima de si», justifica o diretor-desportivo dos tavirenses, apontando ainda o nome de Afonso Silva, que «também tem demonstrado a capacidade de se intrometer nessas lutas».

Vidal Fitas acrescenta: «Há jovens que têm vindo a evoluir bem ao longo do ano e também estamos com alguma ilusão de ver aquilo que eles podem fazer. É o caso do Diogo Barbosa.»

Sobre o percurso da Volta a Portugal, os dois diretores desportivos subscrevem a opinião de que o lote de favoritos estará definido ao cabo das quatro primeiras etapas, que incluem três chegadas coincidentes com contagens de montanha (Observatório de Vila Nova na quinta-feira, Torre no sábado, e Guarda no domingo).

«A Volta ao Portugal, ao quarto dia, já está 60% ou 70% decidida. A estrada, logo na primeira etapa, já vai colocar cada um no seu sítio e, a partir daí, vamos adaptando os ciclistas às circunstâncias da corrida», assinala Américo Silva.

Para Vidal Fitas, que afirma não ter memória de uma primeira etapa com chegada em alto em mais de três décadas de ciclismo, «é expectável que à quarta etapa o ‘top-10’ esteja praticamente definido, ficando para a Senhora da Graça e para o contrarrelógio os acertos finais».

O suíço Colin Stüssi (Team Vorarlberg), que defenderá o título de 2023, o uruguaio Mauricio Moreira (Sabgal/Anicolor), vencedor em 2022, o russo Artem Nych (Sabgal/Anicolor) e António Carvalho (ABTF Betão-Feirense) são alguns dos principais favoritos citados pelos diretores-desportivos das formações algarvias.

Quanto às etapas mais planas, com potencial chegada ao “sprint”, a equipa tavirense aposta em Francisco Campos e os louletanos contam com o argentino Tomas Contte.

A Volta a Portugal em bicicleta arranca na quarta-feira com um prólogo de 5,5 km, na zona de Águeda.

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