O primeiro-ministro considerou esta sexta-feira, 21 de Junho, que Portugal deve prosseguir uma «estratégia de diversificação do setor turístico», defendendo, neste âmbito, a «complementaridade entre o setor público e o privado».
«Já não somos um país apenas procurado pelo sol e pela praia. Temos lutado contra a sazonalidade do nosso turismo e temos de continuar a tirar partido de todo potencial natural, patrimonial, religioso e de várias atividades económicas do nosso país», disse o governante.
Luís Montenegro partilhou esta ideia num discurso proferido na inauguração de uma hotel em Vila do Conde, que resultou na conversão do antigo mosteiro de Santa Clara numa unidade de cinco estrelas, através de um investimento de 19 milhões de euros, ao abrigo do programa Revive, desenhado para valorizar e recuperar o património do Estado sem uso.
«Este processo só foi possível pela interação e pela complementaridade entre o setor público e o privado. Este é um edifício com património histórico, mas que o Estado, por si só, não era capaz de preservar e valorizar. O facto de ter havido um confluência e diligências entre entidades públicas e privadas, resultou num investimento ousado e arriscado, mas que vai dar visibilidade económica a Vila do Conde e ao Norte de Portugal», acrescentou o primeiro-ministro.
O governante disse ser «muito reconfortante olhar para ano de 2023, com 30 milhões de hóspedes em Portugal, 70 milhões de dormidas e 23 mil milhões de euros de atividade de receita gerada pelo Turismo».