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O Mestrado em Bioarqueologia da Universidade de Évora é único na Península Ibérica e apresenta um carácter transdisciplinar ao combinar a arqueologia com a precisão das ciências biológicas e exatas.

Coordenado por Teresa Fernandes, professora do Departamento de Biologia da academia eborense, o Mestrado em Bioarqueologia foi recentemente acreditado pela A3ES por seis anos.

Esta nova formação da Universidade de Évora, “apresenta uma expressiva componente prática que permite aos estudantes uma maior interação com processos de aprendizagem reais, abrangendo todas as situações enfrentadas pelos profissionais em arqueologia no âmbito do trabalho de campo que realizam” começa por destacar Teresa Fernandes.

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A lecionação, em campo experimental, de metodologias de escavação em necrópoles, “visa atender a uma das condições impostas pela instituição que tutela as intervenções arqueológicas (Património Cultural, IP) para o reconhecimento da idoneidade científica na direção de escavações antropológicas” frisa a diretora deste mestrado “desenhado e concebido para acrescentar valor à análise osteológica tradicional, explorando materiais biológicos como parasitas e diversos microrganismos”.

“A utilização de métodos químicos analíticos avançados para revelar detalhes sobre a dieta de populações antigas, a sua relação com a saúde, ou com a mobilidade é apenas umas das possibilidades ao dispor dos alunos”.

Os estudantes terão também contacto com técnicas de geofísica como a resistibilidade elétrica, radar de penetração no solo ou magnetometria para caracterização do espaço sepulcral”.

Graças a técnicas de análise espacial, como a renderização 3D e Sistema de Informação Geográfica, será possível mapear e compreender melhor os sítios arqueológicos.

Teresa Fernandes recorda que o Laboratório de Antropologia Biológica da Universidade de Évora dispõe de dezenas de coleções osteológicas humanas que oferecem oportunidades únicas para desenvolver investigação original sobre a complexidade humana, as suas formas e hábitos de vida e a reconstituição de padrões de saúde e doença do passado.

Para João Rabaça, adjunto do diretor do Departamento de Biologia, “o Mestrado em Bioarquologia oferece um balanço adequado entre competências profissionais e de investigação, e está alinhado com os objetivos do desenvolvimento sustentável”

A organização do plano de estudos coloca no 1º semestre os estudantes em contacto direto com os processos de obtenção dos materiais e sua observação macroscópica.

No 2º semestre, são ministrados, em contexto de aulas e com uma expressiva componente prática, conteúdos relativos à análise daqueles materiais, com vista à interpretação para posterior preparação das dissertações no segundo ano do curso.

 

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