Fotojornalista Marques Valentim expõe as suas “Memórias de Abril” em Portimão

A partir de quinta-feira

Portimão vai partilhar as “Memórias de Abril” do fotojornalista Marques Valentim, numa exposição fotográfica que será inaugurada na quinta-feira, dia 18  de Abril, às 18h00, na Casa Manuel Teixeira Gomes, e que pode ser vista até 31 de Maio.

Esta mostra, no âmbito das comemorações do 50° aniversário da Revolução dos Cravos em Portimão, «marca o regresso do conceituado fotojornalista à cidade, depois da exposição “E depois do Adeus – Fotografias com História”, que em 2023 esteve patente no Museu de Portimão, uma das primeiras iniciativas do Município relativa à programação de meio século em democracia», segundo a Câmara de Portimão.

Com “Memórias de Abril”, «Marques Valentim volta a apresentar muitas das imagens inéditas que captou durante o seu percurso profissional, as quais poderão ser vistas num equipamento cultural emblemático para Portimão, como é a Casa Manuel Teixeira Gomes».

Além dos Capitães de Abril, onde se destaca Salgueiro Maia como um dos rostos do Dia da Liberdade, o conjunto em exposição é composto por várias fotografias dos principais líderes políticos, bem como de todos os Presidentes da República e primeiros-ministros que lideraram os destinos do país desde o 25 de Abril e ao longo destas cinco décadas.

«Não se limitando ao interior da Casa Manuel Teixeira Gomes, a mostra integra ainda dez imagens colocadas na fachada exterior do edifício, impressas em ‘telas’ de grande dimensão e iluminadas durante a noite, que pretendem chamar a atenção de quem passa nesta zona da cidade para a importância deste período da história portuguesa», explica a autarquia.

Nascido em Cascais no ano de 1949, Marques Valentim concluiu o curso de Fotografia e Cinema nos Serviços Cartográficos do Exército, em Lisboa. Posteriormente, fez comissão de serviço militar obrigatório como furriel miliciano foto-cine, em Moçambique.

Iniciou carreira no fotojornalismo após o 25 de Abril de 1974, com trabalhos para a Agência Europeia de Imprensa e para o diário “A Luta”, no qual permaneceu até ao momento da extinção da publicação, em 1979. Integrou a equipa que lançou o “Correio da Manhã”, tendo, mais tarde, entrado para o “Portugal Hoje”, onde permaneceu até 1982, ano que marcou o fim deste matutino. Em 2001, recebeu uma menção honrosa atribuída pela revista “Visão” e relacionada com o prestigiado concurso de fotojornalismo promovido por esta publicação semanal.

A exposição “Memórias de Abril” tem entrada livre.

 

 



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