Lagoa iniciou a substituição de mais uma conduta adutora para diminuir perdas de água

A obra é da responsabilidade da Câmara Municipal de Lagoa

Já começou a obra de substituição de mais uma das principais condutas de distribuição de água no concelho, desta feita da conduta adutora da Cerca da Lapa-Moinhos–Vale de Milho, num investimento de cerca de 1,2 milhões de euros, numa intervenção com mais de cinco quilómetros de extensão.

A obra é da responsabilidade da Câmara Municipal de Lagoa, que está a implementar «medidas estruturais de resposta à poupança de água e à renovação da rede de abastecimento de água do concelho».

Depois da substituição de outra importante conduta, a de Lagoa-Estômbar-Calvário, que se iniciou há uma semana, surge agora esta nova intervenção que, segundo a autarquia, «muito contribuirá para a redução das perdas de água».

Esta intervenção faz parte da 1ª fase de reformulação e otimização do sistema adutor do concelho, prevista no Plano Tático de Gestão Patrimonial de Infraestruturas do Município de Lagoa, tal como a substituição da conduta adutora entre Lagoa-Estômbar-Calvário e a obra de instalação de Zonas de Medição e Controlo (ZMC) que estão em curso na zona da Praia do Carvoeiro.

A Câmara de Lagoa anunciou ainda que, daqui a poucos dias, se vai iniciar a substituição da conduta Cerca da Lapa-Sesmarias.

O investimento do Município de Lagoa, no que à água diz respeito, já ultrapassa os 5 milhões de euros e irão renovar mais de 15 quilómetros da rede de abastecimento de água do concelho.

«São grandes investimentos em obras pouco visíveis, mas que estão a preparar o concelho para o futuro, tornando-o mais resiliente às alterações climáticas através de uma gestão eficiente dos recursos ambientais, sobretudo da água e da energia», salienta a autarquia.

Em concreto, a renovação das redes de abastecimento de água «permitirá alcançar vários objetivos, tais como reduzir o número de ocorrências por falhas no abastecimento; reduzir o volume de perdas reais e aparentes de água; reduzir o volume de água importada pelo sistema e melhorar o desempenho do município em todos os indicadores de avaliação dos sistemas».

«Estas intervenções já vêm a ser preparadas há mais de dois anos e são intervenções estruturantes que permitirão à autarquia dar uma resposta determinada aos problemas da falta de água, evitando pedir mais esforços à população», afirmou Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Lagoa.

 

 



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