A Câmara Municipal de Portimão vai dar início à «elaboração participada do Plano Estratégico da Cultura Portimão 2034, através de uma metodologia inovadora e certificada, promovida pelo Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho».
O anúncio foi feito este sábado por Isilda Gomes, presidente da Câmara, durante a apresentação de parte das comemorações dos 100 anos da elevação de Portimão a cidade, que vão decorrer durante o corrente ano.
A autarca convidou todos os portimonenses «a juntarem-se a nós, a participarem neste emocionante ano de celebração e descoberta», de modo a que «possamos aproveitar esta oportunidade não apenas para olhar para trás com gratidão, mas também para avançar com esperança e determinação, construindo juntos um futuro ainda mais brilhante para a nossa cidade que tanto amamos».
«É com todos, com a colaboração de todos, que vamos iniciar, exatamente este ano, este Plano Estratégico, para sabermos o que é que queremos daqui até 2034», acrescentou a presidente do Município.
As palavras de Isilda Gomes tiveram lugar no auditório do Museu de Portimão, a abarrotar de gente, com muitos de pé ou sentados no chão. Minutos antes da abertura oficial da exposição, numa das salas do Museu, a sessão permitiu apresentar uma parte das extensas comemorações de “Portimão, Cidade Centenária (1924-2024”). E que parte foi essa? A programação que a cooperativa Lavrar o Mar vai trazer à cidade, ao longo do ano.
No seu todo, e sob o mote “Portimão, a nossa cidade”, será uma «programação baseada na memória, no presente e no futuro e inspirada nas pessoas».
«Nós temos que nos orgulhar da história, da memória, porque, sem memória e sem história, não há futuro. Por isso, queremos aproveitar este centenário para convidar toda esta comunidade a refletir sobre o futuro da nossa cidade. A cidade não se constrói com meia dúzia», salientou, a propósito, Isilda Gomes.
«A cidade constrói-se com os quase 70 mil residentes que hoje habitam a nossa cidade, (…) todos temos um papel a desempenhar nesta terra. E ninguém pode recusar-se a desempenhá-lo», acrescentou.
«Porque não podemos criticar se não somos capazes de fazer, de dar. Somos quase 70 mil habitantes, cada um contribuindo para o tecido único desta cidade, cada um sendo parte integrante da sua história e trajetória. É com este espírito, com um programa de intervenção cultural sem precedentes nesta região», frisou.
O programa «não é apenas uma celebração do passado, mas também um investimento no futuro. A cultura tem o poder de unir, inspirar e transformar. Um povo sem cultura é quase como uma sopa sem sal».
«Ao promover a arte e a criatividade, estamos a investir no bem-estar da nossa comunidade, na vitalidade da nossa economia e na coesão da nossa sociedade», disse ainda a presidente da Câmara de Portimão.
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