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A Câmara de Loulé aderiu à Rede de Cidades e Vilas que Caminham, através de um protocolo celebrado com o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade (ICVM), esta quinta-feira, 14 de Dezembro.

A bandeira da rede foi hasteada nos Paços do Concelho e passa a ser, a partir de agora, o símbolo da aposta da Autarquia em que cada vez mais cidadãos andem a pé pela cidade, optando pelo caminhar em detrimento do uso do carro.

Segundo a Câmara de Loulé, «há diversas mais-valias neste projeto, que vão da melhoria da saúde pública dos habitantes à economia de proximidade que beneficiará o comércio local. Mas também o fortalecimento da sociabilização no espaço público, por exemplo com o regresso do “caminho da escola”, a acessibilidades para todos os cidadãos, a “amigabilidade” da cidade e dos lugares urbanos e, naturalmente, o contributo para a mitigação das alterações climáticas».

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«Há muitos anos que Loulé tem, na sua cultura de cidadania, uma prática muito enraizada de caminhar. Os louletanos saem, caminham, convivem, conversam. Isto está no ADN da Loulé moderna, democrática, do pós-25 de Abril. Existe cultura de cidadãos que atribuem ao exercício e ao andar a pé pela cidade um papel importante», relembrou Vítor Aleixo, presidente da Câmara.

Loulé é, a partir deste dia, a 41ª cidade a integrar a rede, mas outros tantos municípios estão em fase de adesão. O programa, coordenado pelo ICVM, faz parte de um acordo internacional com a Red Ciudades que Caminan, dirigida pelo autarca de Pontevedra Miguel Lores, e reúne mais de 100 municípios em Espanha.

A rede portuguesa foi criada com o objetivo de estabelecer uma plataforma de partilha de experiências e de soluções que constituem excelentes exemplos de boas práticas urbanas em matéria de mobilidade sustentável, suave e ativa.

É um projeto que pretende garantir, aos municípios integrantes, o desenvolvimento de trabalhos para uma cidade mais qualificada e inclusiva, onde o andar a pé se pretende tornar como o mais importante modo de deslocação. Aquilo que Paula Teles, presidente do Instituto, considera ser «um mote de planear, projetar e construir territórios sociais de mobilidade».

60% das deslocações que são feitas de automóvel têm distâncias menores de 3 km «e em Loulé isso também acontece», notou esta responsável.

«É caminhando que vivenciamos os lugares e há quem diga que é a caminhar que tomamos as grandes decisões», apontou ainda.

 



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