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O endocrinologista Davide Carvalho alertou hoje para que não se cometam muitos excessos na alimentação nas festas de Natal e fim de ano, considerando ser possível reverter a diabetes.

“A minha recomendação é para não cometerem os excessos todos e, como também não trabalham, aproveitarem para fazer um pouco de exercício”, disse o médico em entrevista Lusa a propósito do Dia Mundial da Diabetes e do livro do médico britânico Roy Taylor “Um guia simples para reverter a diabetes tipo 2”, editado em Portugal pela Porto Editora.

“Embora na gíria popular se diga que devemos ter Natal todos os dias, eu diria que o Natal é apenas um dia e, portanto, a minha sugestão é, mesmo que tenham festas nas empresas, nos trabalhos, etc., sejam comedidos, porque, se analisarem bem, aquilo que é tradição no nosso país, que é comer bacalhau, hortaliças, legumes, um pouco de batata, até é uma alimentação, entre aspas, relativamente pobre, [mas] depois temos um complemento de uma sobremesa que poderá ter “um pouco” de açúcar”.

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Indicando uma dieta mediterrânea para controlar ou até mesmo ajudar a reverter a diabetes tipo 2, o também professor Faculdade de Medicina da Universidade do Porto referiu que devem ser privilegiados alimentos, como fruta, legumes, salada e peixe em detrimento da carne, arroz, batatas e massa.

“O que acaba por acontecer é que estes produtos são relativamente mais caros do que os outros, é mais caro, por peso, a fruta, o tomate, a salada, do que o arroz e a massa”, explicou.

“O que acontece é que hoje o nosso padrão, apesar de estarmos no Mediterrâneo, é termos uma dieta ocidental que engloba não só a Europa como os Estados Unidos, com tendência a comer muito mais fritos, tendência a comer muito mais assados, mais estufados, coisas com gordura”, sustentou.

Davide Carvalho garantiu haver um “grande problema” com o consumo de gordura durante o inverno.

“Pode ser gordura de confeção, mas pode ser até comer mais queijo, comer manteiga, comer presunto. (…) Depois também temos a questão do álcool. O álcool também tem calorias, sete quilocalorias por cada grama de álcool e (…) acaba por ser um dos fatores [do desenvolvimento da diabetes]”, observou.

“Numa fase precoce é possível reverter. E é possível reverter precisamente com medidas que permitam perder gordura que se acumula (…) no fígado e no pâncreas””, sublinhou.

 



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