A Câmara de Castro Marim disponibilizou um terreno ao Ministério da Administração Interna para que nele seja construído um novo posto para a GNR e espera agora que o contrato interadministrativo com o Governo que permitirá oficializar a cedência seja assinado.
A decisão de avançar ao MAI «a cedência do terreno para a construção de um novo quartel, numa localização que assegura a centralidade territorial» foi tomada pelo executivo castromarinense porque «as atuais instalações não reúnem já as condições necessárias para a refuncionalização do espaço».
Ao mesmo tempo que insta o Governo «a formular um contrato administrativo que concretize o ora acordado de cedência de lote», o Município disponibiliza-se «para poder ser o líder da candidatura a fundos europeus que garantam a melhor gestão financeira da obra».
Quanto ao atual posto, «não foi construído para tal, é um edifício onde chove, não há condições higieno-sanitárias, nem tão pouco as condições de privacidade, segurança e proteção de dados requeridas no exercício das funções da GNR».
Também não é um edifício «onde não são garantidas as condições mínimas que o próprio Estado exige ao particular, no que se refere à acessibilidade, suficiência energética e conforto, e onde as chuvas de toda a encosta adjacente atravessam o edifício por dentro para a rede pluvial exterior, do lado oposto».
«Este assunto torna-se mais atual num momento em que o Município de Castro Marim demonstra o sentido de colaboração que tem com a administração interna, ao entregar uma mota, devidamente equipada, para a vigilância urbana», segundo a Câmara de Castro Marim.