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Melhores salários e uma «maior distribuição» dos «muitos milhões de euros» que têm sido gerados com a atividade turística ao longo dos anos. É isto que o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve exigiu esta tarde a patrões e Governo, num protesto que está a ter lugar no Hotel NAU Salgados Palace, em Albufeira.

Já os patrões, avisam que «menos impostos» é condição fundamental para aumentar as remunerações no setor.

Hoje, Dia Mundial do Turismo, a Confederação do Turismo de Portugal  (CTP) e pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, estão a promover uma conferência onde já marcou presença o ministro da Economia e onde ainda irá estar o Presidente da República.

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E foi de salários que mais se falou, primeiro fora de portas, pelos manifestantes, e, mais tarde, dentro da sala da conferência, pelo presidente da CTP.

«A nossa principal reivindicação são os salários, que são muito baixos neste setor. (…) Isso não permite fazer face ao aumento do custo de vida que se verifica», assegurou ao Sul Informação Tiago Jacinto, do Sindicato da Hotelaria do Algarve.

«As empresas têm arrecadado muitos milhões ao longo destes anos – e este ano isso volta-se a verificar – mas isso depois não tem uma correspondência na melhoria do poder de compra dos trabalhadores», reforça.

Pouco tempo depois, na sessão de abertura da conferência, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal admitiu que «aumentar os salários é preciso, sim», mas alertou que «também diminuir os impostos», para tornar viável esses aumentos.

Este era um recado dirigido a António Costa Silva, que também foi visado pelos sindicalistas.

«Vamos ter aqui reunidos os principais patrões do setor e também aqui está o Governo, que tem uma responsabilidade grande naquilo que os trabalhadores estão a viver atualmente, porque mantém normas gravosas da legislação laboral», disse Tiago Jacinto.

«No fundo, o que nós queremos é reunir, dialogar e negociar, mas isso tem sido constantemente recusado. Precisamos que os nossos salários sejam valorizados», assegurou o sindicalista.

Com os salários que são oferecidos, atualmente, «as pessoas não querem ficar no setor. Começam a trabalhar, mas depois, passado pouco tempo, querem-se ir embora», concluiu.

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