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O Movimento Cívico “Por uma Ponte Pedonal para a praia de Cabanas” promove, no próximo domingo, dia 20 de Agosto, às 19h00, um cordão humano no passadiço da Marginal de Cabanas de Tavira, para intensificar «as formas de luta».

O Movimento, que integra, entre outros, Carlos Batista e Maria José Mestre (ex-presidentes da Junta de Freguesia de Cabanas de Tavira), «pessoas com décadas de serviço prestado à causa pública», salienta que «há duas dezenas de anos» que a população daquela localidade à beira da Ria Formosa «reivindica um acesso pedonal à sua praia, à qual outrora acedia de forma pedonal, possibilidade que lhe foi retirada quando foi politicamente decidido dragar a ria, apesar do local não constituir canal de navegação e a circulação para nascente ser interdita».

Ora, recorda, «instituída a impossibilidade de ir à praia a pé, a travessia da ria começou a ser feita exclusivamente por barco».

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«Rapidamente surgiram empresas interessadas no negócio, com destaque para uma delas, a qual, para além da travessia, explora o restaurante da praia, os bares e enorme extensão de palhotas, e à qual a autarquia, à revelia da população, pretende entregar a exclusividade da travessia por mais 25 anos», salienta o Movimento.

O grupo de cidadania sublinha que se trata de «uma área de Reserva Natural que goza da mais elevada proteção ambiental (classificada no POOC como Zona Lagunar de Uso Restrito), um canal de águas pouco profundas com tendência ao assoreamento e apenas 200 metros a separar os cais entre margens, que antes da referida dragagem era uma muito aprazível praia fluvial».

Dizendo-se «inconformados com a decisão», há pouco mais de três anos, os cabanenses constituíram o Movimento Cívico “Por uma Ponte Pedonal para a Ilha de Cabanas”, o qual «tem vindo a lutar pela construção de um passadiço pedonal à praia, tendo esbarrado na decisão autárquica de intensificação da travessia marítima, em regime de exclusividade», que o grupo de cidadania diz ser um «notório concluio» com a empresa que explora esta travessia.

O Sul Informação tentou falar com a Câmara de Tavira, mas fonte do Gabinete de Apoio à Presidência disse que o Município «não tem comentários a fazer sobre esta questão».

 

Fotos: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

 

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