O programa CRESC Algarve 2020 tem ainda em curso investimentos no total de 60 milhões de euros, que terão de estar concluídos «impreterivelmente até Dezembro» próximo, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, responsável pela gestão dos fundos europeus na região.
Este organismo acrescenta que, «até Dezembro, terão de ficar concluídos todos os projetos aprovados ao abrigo do Algarve 2020», bem como «submetidas e pagas as despesas realizadas ao abrigo do acordo de parceria Portugal 2020».
No final de Julho, concluída a validação de despesas realizadas ao abrigo do Algarve 2020, a região apresentava uma taxa de execução global de 80% (80,47%), sendo de 80% (79,54%) no Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e 83% (83,10%) no Fundo Social Europeu (FSE). A taxa de compromisso situava-se em 108% (107,51).
Os 60 milhões de euros que estão por executar e com projetos em curso distribuem-se, genericamente, pelas cinco tipologias de beneficiários finais ou promotores.
Em primeiro lugar, os municípios, com projetos em curso e em procedimento de execução, representando um montante de 16 M€ (entre os quais 7 M€ em ciclovias e eficiência energética).
Depois, os beneficiários das diversas medidas do Fundo Social Europeu, com 14 M€ em projetos em execução.
Também a Universidade do Algarve e infraestruturas científicas têm investimentos em curso no montante de aproximadamente 12 M€, incluindo a primeira fase do Centro de investigação clínica do Algarve Biomedical Center (ABC), em Loulé, e o Centro de transferência de conhecimento CELERATOR, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.
Quanto às empresas, estão em curso 15 M€ em projetos de inovação produtiva e de internacionalização.
Finalmente, há os equipamentos sociais e de saúde, com cerca de 3 M€ de fundos europeus de investimento em curso.
«Como tem sido reiteradamente transmitido a todos os promotores, atingir a plena execução dos fundos europeus alocados à região do Algarve depende deste trabalho em rede e de todos os promotores e beneficiários finais», conclui a CCDR Algarve.
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