José Gonçalves, presidente da Câmara de Aljezur, veio a público agradecer a todos os que, de alguma forma, ajudaram a combater as chamas e as suas consequências, durante o incêndio que deflagrou em São Teotónio e que esteve às portas da vila de Odeceixe, onde queimou «cerca de 2 hectares» e deixou um rasto de destruição.
Os agradecimentos são endereçados «a todas as bombeiras e bombeiros, aos sapadores florestais, ao dispositivo da Guarda Nacional Republicana, aos restantes combatentes e agentes de proteção civil e entidades colaborantes presentes no teatro de operações, à ANEPC, aos autarcas e trabalhadores do Município e das Freguesias, ao Clube de Caça e Pesca do Concelho de Aljezur, aos proprietários que disponibilizaram máquinas de rasto, tratores e outro equipamento e a todas as entidades, empresas e particulares anónimos que colaboraram na entrega e confeção de alimentos na AHBV Aljezur e na cantina da EBI/JI Prof. Piedade Matoso».
Na mesma nota, o edil aljezurense dá conta que, neste momento, as preocupações do Município centram-se «no urgente apoio às populações, à alimentação animal e à atividade económica», bem como no «planeamento de ações necessárias da fase de recuperação do ciclo das emergências em proteção civil».
José Gonçalves fala ainda das reuniões que ele e os seus congéneres de Odemira e Monchique, os outros dois municípios afetados pelo incêndio já realizaram com membros do Governo, «nomeadamente as senhoras Ministras da Agricultura e da Coesão Territorial, o senhor Secretário de Estado do Turismo, estando previstas novos contactos com governantes e organismos de âmbito nacional e regional para que, em conjunto, sejam encontradas soluções e mecanismos financeiros de apoio para a recuperação da atividade económica e do bem estar das populações».
«De enaltecer a articulação de esforços realizada por todas as forças de socorro e de segurança, autarquias locais, entidades publicas, entidades e empresas privadas e população anónima que permitiu a proteção de pessoas e bens, a sustentação logística do combate ao incêndio e o acolhimento das famílias deslocadas», reforça.
«A paisagem afetada entristece-nos, os danos patrimoniais são uma realidade, mas juntos vamos ultrapassar mais esta adversidade», remata José Gonçalves.
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