Loulé: Escola EB2,3 Engº Duarte Pacheco vai ser ampliada

Uma obra que significará um investimento de 1,5 milhões de euros e terá um prazo de execução de 18 meses

A Escola EB2,3 Engº Duarte Pacheco, em Loulé, vai ser ampliada numa área de 900 metros quadrados, uma obra que significará um investimento de 1,5 milhões de euros e terá um prazo de execução de 18 meses.

O auto de consignação da ampliação desta escola louletana foi assinado na manhã desta sexta-feira, 23 de Junho, e «pretende contribuir para a resposta ao aumento da população escolar que se tem registado no concelho de Loulé».

De acordo com a autarquia, os trabalhos permitirão criar sete novas salas de aula e requalificar duas já existentes. Por outro lado, serão criados novos espaços como uma cozinha pedagógica/formação CEF com sala de refeições, e um novo espaço para receber pais e encarregados de educação, como adiantou Carlos Fernandes, responsável do agrupamento. Além disso, está prevista a reformulação de arranjos exteriores da envolvente da ampliação e a implementação do sistema de produção fotovoltaica para autoconsumo na cobertura.

A Escola EB 2,3 Engº Duarte Pacheco é sede de um agrupamento composto por 11 escolas, estando previsto para breve um novo estabelecimento de ensino – a EB1 Hortas de Santo António 2 -, com mais 7 salas de aula do 1º Ciclo e pré-escolar.

«O edifício foi requalificado em 2002/03 mas o número de alunos tem crescido de forma acentuada, rondando atualmente os 787 estudantes, praticamente de todas as freguesias do concelho mas também de concelhos limítrofes como São Brás de Alportel, Faro e Albufeira», revela a Câmara de Loulé em nota.

Por outro lado, muitos destes alunos frequentam o Conservatório de Música de Loulé, ao abrigo do protocolo existente entre as duas entidades.

«Desde há muito que temos falta de salas, mas, graças à Câmara de Loulé, temos tido a colocação de monoblocos que permitem usar mais espaços porque efetivamente a população tem crescido todos os anos», salientou o diretor Carlos Fernandes.

 

 

Por seu turno, Analídio Ponte, presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, referiu a felicidade de ter nesta freguesia mais uma obra de uma escola.

«Duarte Pacheco foi uma figura marcante no que diz respeito ao investimento e obras públicas e espero que também esta escola continue a ser marcante na vida dos nossos jovens, dos pais», disse, realçando o facto de ser esta uma freguesia com «equipamentos muito bons para um excelente processo educativo».

O presidente da Câmara, por sua vez, afirmou que com esta obra, o Município pretende suprir necessidades das famílias residentes em Loulé, assim como acolher da melhor forma as pessoas oriundas de outros países, no seu processo de integração que passa também pela oferta educativa, a par da questão da habitação.

Face aos incómodos a que vão estar sujeitos durante o decorrer da obra, o presidente do Município de Loulé desafiou a comunidade escolar a utilizar estes constrangimentos em benefício do próprio ensino, «fazendo disso um tema das aulas».

«É a própria vida que entra porta adentro da escola e talvez fosse um bom motivo para explicar o que é um projeto, como se constrói uma cidade… Falar do que vão ter aqui em contexto de sala de aula talvez fosse um bom exercício de pedagogia», deixou no ar Vítor Aleixo.

 



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