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A Plataforma Sim ao Aeroporto Internacional de Beja disse hoje ter tido “uma reunião positiva” com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, sobre a “importância estratégica” do equipamento alentejano.

“Com o ministro foi uma reunião positiva. Entregámos um dossiê digital com todas as informações do trabalho que temos vindo a desenvolver sobre a importância do Aeroporto de Beja”, disse à agência Lusa Manuel Valadas, da comissão dinamizadora da plataforma cidadã.

Uma delegação da Plataforma Sim ao Aeroporto Internacional de Beja deslocou-se hoje a Lisboa para duas reuniões, a primeira com o ministro das Infraestruturas e a segunda com o gabinete do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.

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No encontro com João Galamba, a delegação da plataforma explicou “a importância do aeroporto não só para toda a região” do Alentejo, mas também “no âmbito de uma eurorregião do sudoeste ibérico”.

O Aeroporto de Beja, a par do Porto de Sines e da Barragem do Alqueva, “é um dos três pilares fundamentais” da região e ”tem uma importância estratégica”, afirmou, defendendo que, para que tal aconteça, é preciso que “sejam criados os meios que são necessários a essa resposta global”.

A plataforma explicou ainda ao governante que o Aeroporto de Beja visa ser complementar aos aeroportos de Faro e de Lisboa.

“Voltámos a explicar que esta comissão dinamizadora da plataforma nunca fez qualquer referência informando que o Aeroporto de Beja era para substituir Lisboa. Achamos é que, tecnicamente, e isso foi provado, o aeroporto tem condições para funcionar como complemento a Lisboa e Faro em alturas de pico”, vincou.

Manuel Valadas sublinhou que o ministro também “sabe isso”, aludido a declarações de João Galamba, feitas na semana passada, quando disse que, “em princípio”, o Aeroporto de Beja será utilizado para garantir a conectividade aérea durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa, em Agosto.

Mas, segundo a plataforma cidadã, o que “está a atrapalhar” o aproveitamento do aeroporto é o facto de o Governo não ter inscrito no Plano Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030) “a modernização e eletrificação da ferrovia entre Beja, Funcheira e Ourique, com um ramal para o aeroporto, num percurso de 50 quilómetros”, numa altura em que “80% dos custos ainda são a fundo perdido” para a região.

“Com esta melhoria da linha e a sua eletrificação estimamos uma viagem entre o aeroporto e o Algarve de 55 minutos ou menos e, também com a reestruturação da linha para Lisboa, é possível chegar a Sete Rios no máximo em 70 minutos”, indicou, qualificando como “quase um crime não se utilizarem fundos comunitários” para estas obras.

“O ministro foi muito pragmático, dizendo que também ele considera que se tem que aproveitar de uma forma séria o Aeroporto de Beja. No PNI2030 não há verba alocada a isso, mas não excluiu a possibilidade de, eventualmente, se arranjarem condições para que esse troço de 50 quilómetros seja modernizado e eletrificado”, disse Manuel Valadas.

Na reunião na Assembleia da República, a plataforma foi recebida pelo adjunto de Augusto Santos Silva, a quem entregou a petição com 3.000 assinaturas e o dossiê digital sobre o aeroporto.

A recolha de assinaturas para a petição, que a plataforma quer ver discutida no parlamento, vai continuar “durante mais um mês ou mês e meio” e Manuel Valadas apelou à participação dos alentejanos.

 

 



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