Algarve vai ter Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes

A PRRRC do Algarve vem promover a articulação das entidades locais

Um Memorando para a Constituição da Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes do Algarve (PRRRC do Algarve) vai ser assinado esta quinta-feira, dia 19, pela AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve e várias entidades nacionais e regionais. A assinatura vai decorrer, a partir das 10h30, na sede da AMAL, em Faro.

A PRRRC do Algarve vem promover a articulação das entidades locais e das associações de cidadãos na atuação conjunta, a nível regional, face a um potencial risco, com base numa estratégia de prevenção e segurança, através de conhecimento, inovação, sensibilização, educação, comunicação e participação da sociedade civil.

Segundo a AMAL, visa ainda o desenvolvimento de atividades para a redução do risco de catástrofes, aumentando a resiliência na comunidade e nas diferentes estruturas dos diversos setores de atividade.

O Memorando vai ser assinado por várias entidades, já que tendo em conta os seus objetivos e dimensão. O projeto envolve diversos e variados parceiros, que também deram o seu contributo numa fase preparatória, nomeadamente representantes dos 16 municípios do Algarve, Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Águas do Algarve (AdA), Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), Guarda Nacional Republicana (GNR), Safe Communities Portugal (SCP), Universidade do Algarve (UAlg), entre outros.

A Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes do Algarve (PRRRC do Algarve) surge no âmbito do projeto Região Resiliente 2.0 (RR2.0) e resulta de uma parceria entre a AMAL, a ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) e LabX – Centro para a Inovação no Setor Público da AMA (Agência para a Modernização Administrativa), cujo Protocolo já havia sido assinado em 2021.

Trata-se de uma solução de governança que está enquadrada nas normativas internacionais, nomeadamente no Quadro de Sendai, e na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, pretendendo dar resposta a normativos nacionais, como a Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030, e apoiar instrumentos regionais, como é o caso do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Algarve (PIAAC).

 



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