Quarteira: 1º Congresso da Pequena Pesca foi um sucesso

Secretária de Estado anunciou principais objetivos do Plano Estratégico da Pequena Pesca 2022-2030 e sublinhou a aprovação do Mar 2030 pela Comissão Europeia com 540 milhões de euros

Hugo Martins e Luís Graça a receberem os seus prémios – Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

 

O 1º Congresso da Pequena Pesca, que decorreu este domingo, dia 4, no Centro Autárquico de Quarteira, com a presença da secretária de Estado das Pescas, reuniu organizações de pescadores, associações de armadores, estaleiros de construção e reparação naval, organizações não-governamentais, universidades, centros de investigação e autarcas. A iniciativa foi considerada como «um sucesso» pela Docapesca, que organizou.

Teresa Coelho, secretária de Estado das Pescas, revelou que “o programa operacional Mar 2030 foi aprovado”, acrescentando ainda que Portugal é “o único estado-membro que tem um pacote financeiro superior, no Mar 2030, ao do Mar 2020, isto porque o Governo português decidiu alocar mais 14 milhões de euros de fundos às pescas, à aquacultura, à inovação, à investigação, ao mar. São 540 milhões de euros comparativamente aos 504 milhões de euros de despesa pública do programa anterior”.

Durante o Congresso, a governante apresentou também o Plano Estratégico da Pequena Pesca 2022-2030, que tem como principais objetivos “assegurar a sustentabilidade da pequena pesca, promover a transição energética, a digitalização e o incremento do conhecimento e da competitividade do setor e a valorização da atividade piscatória”.

Nesta primeira edição do Congresso da Pequena Pesca, estiveram em discussão temas como a atratividade do setor da pesca, a valorização do pescado, a modernização da frota, os processos de cogestão e os desafios que se colocam ao setor.

Para Sérgio Faias, presidente do Conselho de Administração da Docapesca, “a pesca artesanal é uma atividade que muito contribuiu para a definição do que é a nossa identidade coletiva, mas que não fica apenas circunscrita à prática da captura do pescado”.

“Existe todo um conjunto de outras atividades que contribuem para o desenvolvimento das comunidades, que vão desde a construção e reparação naval à comercialização e transformação de pescado, mas também o turismo e restauração, atividades nas quais Portugal e em particular a região do Algarve se afirmam pela excelência, para as quais a atividade da pesca é de vital importância”, acrescentou aquele responsável.

 

O deputado Luís Graça a receber o seu prémio – Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

 

Prémios Distinção Personalidade do Setor foram atribuídos

A fechar o congresso, a secretária de Estado das Pescas entregou ainda dois “Prémios Distinção Personalidade do Setor”.

Um deles foi entregue a Luís Graça, deputado socialista à Assembleia da República, eleito pelo Algarve, por ter sido «a personalidade que mais se distinguiu, a nível nacional e, em particular, na região do Algarve, pela defesa da pequena pesca sustentável e pela forma como tem apoiado um dos setores de atividade que mais contribui para a economia das comunidades».

O outro foi entregue a Hugo Martins, presidente da Quarpesca, «pelo trabalho desenvolvido em prol da pesca artesanal não só a nível nacional, mas também a nível internacional, através da adesão à Rede Ibero-Americana da Pesca Artesanal».

 

 



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