Martim Sousa Tavares é o próximo maestro titular da Orquestra Clássica do Sul

O primeiro concerto da OCS dirigido por Martim Sousa Tavares, enquanto maestro titular, terá lugar em Janeiro do próximo ano

O maestro Martim Sousa Tavares – Foto: Diana Tinoco | OSF

A Orquestra Clássica do Sul [OCS] terá como próximo maestro titular Martim Sousa Tavares. O maestro, de 30 anos e natural de Lisboa, irá suceder a Rui Pinheiro, que desempenha esta função desde Janeiro de 2015.

Segundo a OCS, o vínculo do novo maestro ‘será efetivo a partir de Janeiro de 2023, sendo válido até ao fim da temporada de 2025-2026».

A escolha, para a qual também foram ouvidos os músicos da OCS, «resulta da vontade da nova estrutura diretiva da OCS que assumiu funções em Abril de 2021 e assim pretende reposicionar a orquestra, em sentido artístico e estratégico, aprofundando a sua natureza regional e a ligação com o território algarvio, ao mesmo tempo diversificando a oferta cultural».

Para António Branco, presidente da OCS, «os contactos efetuados permitiram constatar uma elevada sintonia entre a atual visão da direção para OCS e a visão artística e cultural do Martim Sousa Tavares».

«A aposta neste jovem e talentoso maestro permitirá renovar os métodos de trabalho, os repertórios e o papel da OCS na difusão da música erudita junto de públicos muito diversificados, incluindo os jovens», acrescentou António Branco.

Martim Sousa Tavares é fundador da Orquestra Sem Fronteiras, que leva a cabo uma missão de coesão territorial através da música clássica no interior do país. Criada em 2019 e sediada em Idanha-a-Nova, esta orquestra promoveu mais de uma centena de atividades em dezenas de localidades, sendo a primeira organização portuguesa a vencer, em 2022, o Prémio Carlos Magno para a Juventude, o mais importante certame europeu para os jovens, instituído pelo Parlamento Europeu e atribuído todos os anos em Aachen, na Alemanha.

Para o maestro, «este é um passo significativo no meu crescimento profissional, em que sinto que posso contribuir não só com conhecimento musical, mas também com a minha experiência de direção de projetos e trabalho em equipa. Ao mesmo tempo, guardo dos concertos que fiz com a OCS uma memória feliz e tenho grande vontade de contribuir para o crescimento da orquestra, não só na sua qualidade musical, mas também com ideias novas sobre a programação artística, tipologias de concertos e outros artistas convidados».

A OCS existe desde 2002, tendo vindo, ao longo desses 20 anos de atividade, a contribuir de forma muito relevante para a promoção e divulgação da música erudita a nível regional e nacional, interpretando música de compositores do séc. XVIII ao séc. XXI, além da sua associação a outras formas de expressão musical como os concertos com Pedro Abrunhosa, Dino D’Santiago, cantores líricos, entre outros.

A importância dessa missão é reconhecida pelo Ministério da Cultura, através do apoio financeiro regular atribuído às orquestras regionais.

O primeiro concerto da OCS dirigido por Martim Sousa Tavares, enquanto maestro titular, terá lugar em Janeiro do próximo ano.

 

 



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