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O Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve (UAlg) está a ouvir as perspetivas de «vários grupos de decisão e stakeholders» sobre os problemas da Ria Formosa e as suas causas. O objetivo é que, no final, se consiga chegar a «potenciais soluções». 

O primeiro workshop decorreu na passada segunda-feira, 18 de Julho, nas instalações do Clube Náutico de Faro.

Nele participaram, além de investigadores do CCMAR, entidades como a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Câmaras de Tavira, Olhão e Vila Real de Santo António e Polícia Marítima.

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Em declarações aos jornalistas, Rui Santos, investigador do CCMAR, explicou que esta iniciativa, que surge no âmbito de dois projetos financiados pelos EEA Grants e pela Fundação Belmiro de Azevedo, tem como objetivo «auscultar as perspetivas que cada grupo de decisão tem sobre os problemas, as causas da Ria Formosa e as soluções».

«Há muitos problemas – o que interessa aqui é saber a opinião de quem não está envolvido na ciência. Cada grupo de interesse mostrará problemas diferentes e haverá, de certeza, uma diversidade enorme», enquadrou.

 

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Rui Santos – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

No final, o objetivo passa por «fazer com que estes grupos de interesse comuniquem entre si para chegar a potenciais soluções que depois serão ou não aplicadas por quem de direito, como o ICNF», acrescentou.

Estes projetos decorrem durante este ano e também no próximo.

Depois deste primeiro workshop seguem-se outros. «Vamos incluir outros stakeholders, como os utilizadores da ria: os mariscadores, os pescadores, as marítimo-turísticas, as organizações não-governamentais», segundo Rui Santos.

Na opinião do investigador e professor da Universidade do Algarve, que há anos estuda a Ria Formosa, os problemas deste ecossistema são «muitos».

«É uma zona que, pelo seu capital natural, se decidiu preservar. O problema destes sistemas complexos é que têm uma multitude de interações entre o capital natural e os utilizadores da ria que são muitíssimos. E há também os gestores: há várias instituições e isso é um dos problemas», concluiu.

 

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