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O Algarve prepara-se para investir cerca 8,5 milhões de euros na ampliação do Heliporto de Loulé, na criação de novos centros de meios aéreos em Monchique e Tavira e numa unidade para formação de bombeiros.

O ponto de situação destes quatro projetos foi feito durante uma visita de uma delegação liderada por Juan Manuel Moreno, presidente da Junta de Andaluzia, às instalações do Comando Regional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e à Base de Helicópteros em Serviço Permanente (BHSP), ambas em Loulé, que decorreu na passada quinta-feira.

O governante andaluz veio ao Algarve para renovar com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo e do Algarve o protocolo da Eurorregião que une as três regiões do sul da Península Ibérica e aproveitou para conhecer estas infraestruturas, elementos fundamentais da resposta do Algarve aos incêndios e a outras situações de catástrofe e a acidentes graves.

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A obra de ampliação da Base de Helicópteros em Serviço Permanente (BHSP), o heliporto situado junto à base dos Bombeiros de Loulé, é, de resto, realizada com recurso aos fundos do Programa de Cooperação Transfronteiriça Interreg VA Espanha – Portugal, no âmbito do projet CILIFO – Centro Ibérico de Investigação e Combate aos Incêndios Florestais.

 

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Com um custo previsto de 2,9 milhões de euros, esta obra, que deverá «iniciar nas próximas semanas», permitirá alargar a capacidade de operação, em permanência, para cinco helicópteros (mais três do que na atual capacidade), bem como aumentar a capacidade de executar operações de manutenção dos helicópteros e o espaço para albergar as tripulações e equipas, segundo Vitor Vaz Pinto, comandante Regional de Emergência e Proteção Civil (CREPC) do Algarve, durante a sessão.

Estima-se que esta obra esteja concluída em Março de 2023.

Também em fase de adjudicação estão as obras de construção de dois Centros de Meios Aéreos e Proteção Civil de Monchique e de Tavira (Tavira).

No primeiro caso, a obra também já está a concurso e tem uma data prevista para a execução: 1 de Abril de 2023. O custo estimado da intervenção é 1,9 milhões de euros.

Em Tavira, a construção do centro, cujo concurso deverá ser «lançado em breve», deverá custar 2,5 milhões de euros.

Em ambos os casos, as obras contemplam a «criação de um centro de formação para capacitação dos bombeiros e reforço do apoio logístico».

Monchique e Cachopo já hoje acolhem meios aéreos afetos ao dispositivo de combate aos incêndios florestais, nas fases de maior risco.

Outra obra que foi falada na sessão de quinta-feira foi a da Unidade Local de Formação da Escola Nacional de Bombeiros, a construir no Azinhal, Castro Marim, uma intervenção de 1,2 milhões de euros cujo concurso foi lançado a 17 de Janeiro.

 

Fotos: Hugo Rodrigues | Sul Informação

 

 

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