Orquestra de Jazz do Algarve traz Luanda Cozetti, Gonçalo Sousa e Osvaldo Pegudo

Concertos em Lagoa e Portimão marcam o arranque da temporada da OJA

A nova temporada da Orquestra de Jazz do Algarve (OJA) começa com dois concertos com uma protagonista idêntica – a brasileira Luanda Cozetti – mas vibrações diferentes, até pelos músicos convidados.

Assim, o primeiro concerto está marcado para dia 19 de Fevereiro, às 19 horas, no Auditório Municipal de Lagoa, apresentando os músicos Gonçalo Sousa (harmónica) e Luanda Cozetti (voz) para celebrar o centenário do nascimento do harmonicista Toots Thielemans, o belga mago da harmónica no Jazz.

Toots teve diversas colaborações ao longo da sua longa carreira. Decorriam os áureos anos 60 da Bossa Nova e, Toots , assim como muitos músicos da área do Jazz, fez questão também de ali passar e deixar a sua marca na Bossa Nova. Uma das suas mais relevantes colaborações foi com Ellis Regina.

Neste concerto de dia 19, «essas melodias são assinaladas pela segunda convidada, Luanda Cozetti, que assim será a voz do Brasil neste programa», explica Hugo Alves, o trompetista que é diretor da OJA.

«Pretendemos celebrar todas estas linguagens e fusões pelas quais Toots Thielemans passou e viveu. Corcovado, Desafinado, Bluesette, Stardust ou Chega de Saudade, serão alguns dos temas revisitados», acrescentou.

 

Osvaldo Pegudo, percussionista cubano há muitos anos radicado em Portugal

Uma semana depois, a 26 de Fevereiro, às 21 horas, a Orquestra de Jazz do Algarve apresenta-se no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão , convidando a percussão de Osvaldo Pegudo (Cuba) e, mais uma vez, a voz de Luanda Cozetti (Brasil).

Será um programa que «nos leva numa viagem, transportando-nos da América do Sul ao Caribe, na riqueza musical que esta região do Mundo nos lega. Seja o Samba, a Bossa Nova, o Son, Montuno ou Salsa, o ritmo e alegria serão uma constante».

«Osvaldo Pegudo é o meu percussionista preferido cá em Portugal. Ele é um conguero fantástico», explica Hugo Alves.

Resumindo os dois concertos de abertura da temporada, «bem diferentes um dos outro», o diretor da OJA diz que o de dia 19 será «mais suave» e o de dia 26 «mais carnavalesco, mais animado».

Apesar da pandemia, a Orquestra de Jazz do Algarve não deixou de trabalhar. De tal forma que, em 2021, a OJA começou a preparar um novo disco, «que há-de sair em breve».

A OJA está ainda a preparar um programa especial para Abril, a propósito do Dia Internacional do Jazz, bem como as tournées do próximo Verão, que terão um convidado especial. Também «lá mais para o fim do Verão», será apresentado um «projeto especial, com dois músicos grandes de fora», mas Hugo Alves prefere não dar ainda mais pormenores, porque há detalhes que ainda estão a ser ultimados.

«Nós nunca deixámos de trabalhar durante a pandemia e agora estamos a preparar esta época com muitas surpresas boas», garantiu o músico.

 



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