Mais 3,9% de visitantes nos museus e monumentos nacionais em 2021 do que no ano anterior

Segundo Direção-Geral do Património Cultural

Os museus, monumentos e palácios nacionais registaram um aumento de 3,9% de visitantes em 2021, face a 2020, com 1,34 milhões, e o Museu Nacional de Arqueologia lidera, pela primeira vez, os museus mais visitados, indicam as estatísticas oficiais.

O conjunto de 25 equipamentos tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) recebeu um total de 1.346.250 visitantes em 2021, mais 50.722 entradas face aos 1.295.528 registados em 2020, quando a pandemia de Covid-19 afetou pesadamente estes espaços culturais, provocando uma quebra de 70% nas entradas.

Nestes dois últimos anos, ocorreram períodos de encerramento de todos os espaços no âmbito do combate à pandemia, nomeadamente de 13 de Março a 17 de Maio, em 2020, e de 15 de Janeiro a 4 de Abril, em 2021.

Ainda segundo os dados enviados pela DGPC à agência Lusa, o equipamento cultural mais visitado do conjunto dos museus e monumentos nacionais, continua a ser o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, com 271.612 (face aos 234.007 em 2020, numa subida de 16,1%), seguindo-se o Mosteiro da Batalha, com 124.032 visitantes (100.427 em 2020, subida de 23,5%), e o Convento de Cristo, em Tomar, com 116.451 visitas (113.783, subida de 2,3%).

Nos palácios, embora o Palácio Nacional de Mafra tenha tido o número mais elevado de visitantes, com 105.980 – e o Palácio da Ajuda 55.704 -, sofreu uma quebra de 18,5% comparando com 2020, quando tinha registado 129.995 de entradas.

Por seu turno, o Palácio Nacional da Ajuda, assinala um aumento em percentagem de 78%, face às 31.301 entradas em 2020.

Nos museus, o Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, superou a habitual liderança do Museu Nacional dos Coches, com 91.437 entradas, em 2021, num aumento de 22,5% (74.646, em 2020), seguindo-se os Coches com 65.110 (26.869 em 2020), mas ganhando, ainda assim, em subida percentual, 142,3%.

Em terceiro lugar nos museus mais visitados, está ainda o Museu Nacional do Azulejo, também em Lisboa, com 59.994 entradas (49.635 em 2020 e 20,9% de subida), seguindo-se o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, com 58.112 visitantes, embora tenha registado uma descida percentual relativamente ao ano anterior, quando teve 61.869 entradas (-6,1%).

Segue-se o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, com 48.472 visitantes, mas uma descida de 16,5% face ao ano anterior, quando tinha recebido 58.052 visitantes.

 



Comentários

pub