Bloco de Esquerda quer programas a pensar nas pessoas sem abrigo no Algarve

José Gusmão visitou a CASA

O reforço da habitação pública e a aposta em programas que permitam «resolver o problema grave e crescente das pessoas sem abrigo ou com casas em situação extremamente precária no Algarve» foram medidas defendidas esta quinta-feira, dia 20, por José Gusmão, cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral do Distrito de Faro às Legislativas de 30 de Janeiro, à margem de uma visita ao Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA).

O candidato bloquista defendeu «a importância da habitação pública e de programas de “habitação primeiro”», mas também a urgência da existência de uma rede de lares, no caso das pessoas idosas que não tenham casa ou vivam em condições muito precárias, segundo o BE.

Na visita que fez ao Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA), José Gusmão «pôde confirmar a gravidade da situação e o impacto da pandemia, que aumentou dramaticamente o número de famílias que recorrem àquele apoio. Esse aumento coloca sob pressão aquela instituição que, apesar do aumento do número de voluntários, trabalha em instalações limitadas para o aumento das exigências. A prioridade para o Centro seria a de poder acrescentar a possibilidade de prestar serviços de lavandaria, para os quais não tem atualmente condições logísticas».

Para além das respostas «que assentam num parque de habitação pública que faça baixar as rendas no mercado de arrendamento do Algarve, o segundo mais caro do país, e de uma rede de lares e serviços de apoio domiciliário a idosos que acabem com as enormes listas de espera que atualmente se verificam», José Gusmão sublinhou ainda a importância «de mudar o modelo económico do Algarve, assente numa forte sazonalidade e na preponderância dos contratos a prazo que todos os invernos lançam milhares de pessoas no desemprego».

 

 



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