Presidente da República lembra que situação é diferente de há um ano, apesar de máximos de contágios

PR fez um balanço de mais um ano que em Portugal e em todo o mundo foi maioritariamente dominado pela pandemia

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação (Arquivo)

O Presidente da República reforçou hoje que a situação pandémica em Portugal é muito diferente do cenário de há um ano, apesar de o país estar há quatro dias a ultrapassar os números máximos anteriores de contágios.

«Há uma diferença importante entre esta ano e o ano anterior, que as pessoas já perceberam. Há uma multiplicação de contágios, a variante [Ómicron] contagia muito, há uma multiplicação porque há um grau de abertura [da sociedade], com o futebol, com os espetáculos, as pessoas trabalham e circulam, e isso naturalmente é diferente de uma situação de confinamento», disse Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma visita ao Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Conceição da Costa de Caparica, no concelho de Almada, distrito de Setúbal.

Munido de um papel com o número de contágios, internamentos, hospitalizações em cuidados intensivos e mortes do último dia de 2020 e dos primeiros dias de 2021, o chefe de Estado explicou as diferenças entre a situação que o país viveu e aquela em que se encontra.

O aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 agora, disse, «não é acompanhado pelo número de internados, que é um terço de há um ano, e o de cuidados intensivos é um quarto», assim como o número de mortes, que no início de 2021 «foi galopando».

«Quer isto dizer o quê? Que a situação é diferente, que devemos ter, naturalmente, as precauções e o bom senso impostos pelas circunstâncias, mas que nos habituámos aos poucos a viver com este fenómeno», sustentou.

Por isso, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma avaliação do momento que o país vive: «A pandemia está aí ainda, mas já passámos à endemia».

No último dia do ano, o Presidente da República fez um balanço de mais um ano que em Portugal e em todo o mundo foi maioritariamente dominado pela pandemia, com avanços e recuos.

Já sobre desejos para o futuro e para o ano que começa no sábado, o chefe de Estado preferiu deixá-los para a habitual mensagem de Ano Novo.

 



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