Portimonense esteve quase a fazer história em Alvalade

Expulsão de Pedro Sá foi um dos lances determinantes

Foto: Portimonense

O Portimonense perdeu por 3-2 frente ao Sporting, na 16ª jornada da I Liga de futebol, disputada esta quarta-feira, 29 de Dezembro, no Estádio José Alvalade, em Lisboa. Os algarvios estiveram a ganhar, quase faziam história, mas continuam a não conseguir pontuar em jogos no reduto dos leões.

Sem Lucas Fernandes e Moufi, que testaram positivo à Covid-19 antes da partida, os algarvios mostraram, desde cedo, que não iam ao terreno do campeão nacional apenas para cumprir calendário.

Ao minuto 10, Nakajima rematou forte, ainda fora da área, e Adan defendeu para a barra.

O aviso estava dado e o golo do Portimonense surgiu mesmo aos 21′.

Candé foi lançado nas costas da defesa do Sporting, cruzou e Matheus Reis fez um auto-golo. O lance ainda foi alvo de análise, por alegado fora de jogo, mas contou mesmo.

A ganhar, os algarvios davam mostras de uma das grandes valências que têm tido esta época: a solidez defensiva.

O Sporting não ia tendo grandes chances de golo, exceção para um remate de Pote, aos 33′, que obrigou Samuel Portugal a uma defesa a dois tempos.

Na segunda parte, os leões carregaram mais na busca pelo empate. Aos 58′, contrariedade para o Portimonense com a expulsão de Pedro Sá por acumulação de amarelos.

O maior ímpeto atacante do Sporting levou ao golo. Paulinho, após cruzamento de Nuno Santos, cabeceou para o fundo das redes (65′) e o jogo prometia.

E foi dos pés do mesmo Paulinho que os leões chegaram a novo golo. Nuno Santos cruzou, Pedro Gonçalves rematou, a bola sofreu um desvio e sobrou para Paulinho que só teve de encostar (77′).

O ponta de lança do Sporting estava em grande. Ao minuto 84′, Paulinho fez o hat-trick, com um remate dentro da pequena área, após passe de Pedro Gonçalves.

Já nos descontos, os algarvios ainda reduziram, num grande golo de Lucas, com um remate à meia volta (90+2′).

Apesar da derrota, o Portimonense sai de Alvalade com a certeza de que esteve quase a fazer história.

 

 



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