PAN apela ao Grupo Dia para manter atuais trabalhadores na loja Minipreço de VRSA

Devido a um processo de franchising, trabalhadores deverão ter de ir para outras lojas do grupo

O PAN apela aos responsáveis pela loja Minipreço de Vila Real de Santo António que mantenham os atuais trabalhadores, mesmo depois de concluído o processo de franchising em curso, no âmbito do qual foi «decidido não manter os trabalhadores atuais, sendo a alternativa a inserção dos mesmos noutras lojas do Grupo Dia».

Elementos da Comissão Política Concelhia do PAN de VRSA marcaram presença numa manifestação de trabalhadores grevista, onde também marcou presença a dirigente sindical Maria José Madeira, e tenta agora sensibilizar os responsáveis pela loja a manter estes trabalhadores.

Apesar de a perspetiva não ser o despedimento, os trabalhadores não estão satisfeitos com esta situação e alegam «dificuldade de acesso e quase inexistência de transportes públicos para os novos locais de trabalho», acrescentando que «esta solução é impraticável pelo facto de estarem a centenas de quilómetros das suas residências, quer pelo tempo dispensado nos percursos entre trabalho e residência».

«No nosso entendimento o expectável e mais razoável seria que a loja, continuando no ativo, mantivesse os postos de trabalho, sendo que precisará de trabalhadores para manter portas abertas, mas tanto quanto sabemos esta alternativa não foi apresentada até agora. Esperamos que o Grupo Dia encontre uma solução o mais breve possível, e que não prejudique nem a empresa, nem trabalhadores», refere Saúl Rosa, porta voz do PAN/VRSA e comissário político distrital do partido.

«Vivemos num período em que as pessoas estão cada vez mais fartas do trabalho precário. Neste caso específico ouvimos casos de pessoas que estão efetivas nestes postos há anos, com responsabilidades familiares e com dependentes menores que os compelem a manter a estabilidade geográfica a nível laboral», acrescenta.

Estes trabalhadores «sentem-se, por estes motivos, pressionados a rescindir contratos contra vontade, por não existir uma alternativa viável. É um enorme sentimento de injustiça após tantos anos de efetividade laboral».

 

 



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