Secundária MTG de Portimão já tem o seu “Speaker’s Corner”

Este é o primeiro de vários equipamentos de exterior idealizados e construídos pela comunidade escolar da Secundária Manuel Teixeira Gomes

O espaço “Our Speaker’s Corner”, uma iniciativa da turma de Artes 11º S da Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, localizada em Portimão, já está a funcionar. Foi inaugurado a 18 de Novembro, integrado no Dia Mundial da Filosofia e da Liberdade de Expressão, numa iniciativa que congregou a comunidade educativa.

O desafio foi colocado numa aula de Filosofia ministrada pelo professor Carlos Café e começou a ganhar forma sob inspiração do mítico “Speaker’s Corner” do londrino Hyde Park, com o objetivo de criar um espaço nos jardins da escola que simbolize o livre pensamento e estimule a liberdade de expressão, o exercício da cidadania e a promoção da inclusão social.

Com base nos valores do “Speaker’s Corner” da capital inglesa, onde desde 1872 os londrinos podem exprimir livremente as opiniões e fazer críticas, desde que não toquem em solo britânico, o espaço agora criado pela escola secundária portimonense está vocacionado para debates informais e espontâneos, aulas ao ar livre ou quaisquer outras atividades (educativas, artísticas ou lúdicas) que os membros da comunidade escolar decidam fazer.

Além disso, a zona de jardim onde está implantado passa a ser o “Canteiro das Artes”, que será intervencionado com as plantas, flores e esculturas que os alunos e as alunas de Artes decidirem colocar.

Segundo os jovens estudantes que deitaram mãos à iniciativa, este é o primeiro de vários equipamentos de exterior idealizados e construídos pela comunidade escolar da Secundária Manuel Teixeira Gomes, como contributo para a requalificação dos jardins do estabelecimento de ensino e incentivo à utilização dos espaços exteriores nas dinâmicas pedagógicas do agrupamento.

Para a jovem estudante Ana Tomé, uma das principais entusiastas do “Our Speaker’s Corner”, «enquanto alunos, achamos que este é um projeto bastante importante e de grande impacto na comunidade escolar, pois representa uma maneira extremamente inovadora de nos ‘livrarmos’ dos métodos tradicionais de avaliação, como os testes e as apresentações orais, e uma excelente forma de promover, não só a liberdade de expressão, como também a partilha de informações, ideias e a realização de várias ações».

Do seu ponto de vista, «podemos deixar a nossa marca, enquanto turma, na escola, e aproximar todos os alunos, expressando-nos criativamente e desenvolvendo a capacidade de entreajuda e trabalho em equipa, o que nos faz perceber que podemos fazer coisas incríveis, sem serem tão complicadas ou distantes como parecem».

 

 



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