Bloco de Esquerda diz que Orçamento de Estado é «autêntico vazio» para o Algarve

Governo ainda está a negociar a viabilização desta proposta de Orçamento criticada pelo Bloco de Esquerda algarvio

EN125 – Foto: Rodrigo Damasceno | Sul Informação – Arquivo

O Bloco de Esquerda do Algarve considera que a proposta de Orçamento de Estado, do Governo, é um «autêntico vazio» quanto a investimentos para a região, «deixando de fora a requalificação da EN125, o novo Hospital Central ou as necessárias dragagens». 

Em comunicado, o BE/Algarve considera que o Orçamento, apresentado pelo PS, mas que ainda não foi aprovado na Assembleia da República, «nada investe no Algarve quanto aos projetos estruturantes que foram sendo nos últimos anos apontados como de urgente realização para a região».

«Limita-se a incluir a ponte de Alcoutim e o Projeto de Eficiência Hídrica, com a possível futura transferência destes equipamentos para os privados, deixando mais uma vez o serviço público prejudicado», acrescenta.

Para o BE, «é completamente inconcebível que a requalificação da EN125, entre Olhão e Vila Real de Santo António, não avance no próximo ano de 2022, mantendo mais uma vez o autêntico inferno que é a circulação em localidades como Olhão ou Luz de Tavira, onde a criação das variantes são de extrema urgência para a melhoria da qualidade de circulação, assim como para a vida dos residentes».

O novo Hospital Central do Algarve «continua cobardemente fora dos projetos do Partido Socialista para o Algarve, retirando aos algarvios uma maior qualidade de serviços de saúde, levando-os a efetuarem grandes deslocações para consultas e tratamentos, prejudicando-os em comparação com outras regiões», diz ainda o BE.

Outro aspeto realçado pelo Bloco é o facto de não constar, no Orçamento, o «plano de dragagens para o Algarve, onde existem assoreamentos de alguma gravidade, criando dificuldades a quem vive da pesca, assim como a todas as embarcações que circulam» na região.

 



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