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O primeiro-ministro assumiu esta segunda-feira, 6 de Setembro, que se chegou a temer que o país fosse ao fundo na crise pandémica, mas considera que a economia portuguesa resistiu e pode agora partir por «águas safas e com ventos de feição».

Esta análise sobre a forma como o país enfrentou a pandemia da covid-19 desde Março de 2020 foi transmitida por António Costa em entrevista à TVI, que durou cerca de uma hora e que foi conduzida pelo jornalista Miguel Sousa Tavares.

«Vivemos momentos, de facto, em que tememos que fossemos ao fundo. Mas, hoje, graças à vacinação, estamos a poucas semanas de podermos considerar ter atingido um processo de controlo da pandemia. Ela não desapareceu, vai continuar a andar pelo mundo, os riscos da multiplicação de variantes em outros continentes permanecem, mas vamos conseguir atingir um ponto de segurança», declarou o líder do executivo.

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Na entrevista, o primeiro-ministro defendeu que a economia portuguesa (em particular as empresas) demonstrou uma resiliência elevada, justificando esta sua tese sobretudo com base na atual taxa de desemprego.

«Felizmente, não estamos no Titanic, nem o barco está a ir ao fundo. Pelo contrário, o barco demonstrou resistir bem à tormenta. Acho que estamos em boas condições de partir por águas safas e com ventos de feição», sustentou.

Numa alusão à execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), António Costa disse que tem a noção «dos enormes desafios» que o seu Governo tem pela frente e recusou consequências muito negativas com o fim dos apoios do Estado à economia e às pessoas.

«Essa tendência [dos apoios] tem vindo a diminuir. Houve um momento em que a intensidade dos apoios foi muito grande, em que tivemos muitas empresas a recorrer ao lay-off e muitos empregos sustentados pelo lay-off, mas, progressivamente, esses apoios têm vindo a deixar de ser necessários», alegou.

Neste ponto, o primeiro-ministro advogou que Portugal «está de novo a crescer acima da média europeia, como aconteceu em 2017, 2018 e 2019 ».

«Felizmente, hoje os apoios podem diminuir porque as necessidades são menores. Não viemos numa situação artificial», concluiu.

 



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