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O Exército Português vai voltar a ajudar a Câmara de Loulé a proteger o seu «extenso território» contra incêndios, no âmbito de um protocolo assinado ontem, dia 15, nos Paços do Concelho louletanos.

Pelo sexto ano consecutivo, militares do Regimento de Infantaria nº 1 vão realizar ações de vigilância e patrulhamento neste concelho, «com especial incidência nas zonas do interior, já que constituem as mais vulneráveis» à ocorrência de fogos.

Segundo a Câmara de Loulé, a partir do início de Julho e até 30 de Setembro, uma patrulha com três elementos do Exército, andará diariamente «pelos montes, cerros e aldeias isoladas na serra algarvia», a bordo de uma viatura 4X4, «para detetar eventuais focos de incêndio, evitando a sua propagação».

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«Os militares, que percorrerão cerca de 140 quilómetros por dia, ficarão instalados, durante este período de vigilância, na Escola Primária do Malhão, na freguesia de Salir, mantendo-se em permanente articulação com o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé, informando estes serviços sobre as situações ocorridas», explicou a autarquia.

Para Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, «este protocolo tem sido bastante profícuo, na medida em que tem permitido diminuir a probabilidade das ocorrências, reforçando, assim, a segurança das populações e dissuadindo comportamentos negligentes».

«Perante a vastidão do território, em que 40 por cento do total da área tem um nível de perigo de incêndio florestal considerado muito elevado, o trabalho de vigilância é extremamente difícil. O Exército tem sido um parceiro importante que, através das suas ações de patrulhamento, tem detetado atempadamente os incêndios, evitado que estes atinjam proporções dramáticas, como já aconteceu no passado», adiantou o responsável da autarquia de Loulé.

Recorde-se que ainda recentemente foi apresentada a Equipa de Sapadores Florestais, outro importante elemento do dispositivo municipal da defesa da floresta contra incêndios. Por outro lado, foi igualmente consolidada a parceria com as juntas de freguesia das zonas rurais e do interior e com as associações de caçadores, através da distribuição de kits com equipamentos de proteção individual bem como de apoio financeiro para melhoramentos de caminhos florestais e aquisição de equipamentos de primeira intervenção.

O Dispositivo de Patrulhamento e Vigilância no concelho louletano, além do Exército Português, é constituído pelas Equipas Municipais de Intervenção Florestal do Serviço Municipal de Proteção Civil, as Brigadas de Jovens Voluntários, as Associações de Caçadores (protocoladas com o município), as Juntas de Freguesia, a Guarda Nacional Republicana, a Equipa de Sapadores Florestais de Loulé da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e os Vigilantes da Natureza do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas que operam na zona da Ria Formosa.

Também existem duas Torres de Vigia (Zebro e Malhão) no concelho, ambas na freguesia de Salir.

 

 



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