O desemprego registado no Algarve diminuiu 0,3%, em Fevereiro, em relação a Janeiro. Na prática, isto significa que, no final de Fevereiro, havia menos 112 pessoas inscritas nos Centros de Emprego do Algarve do que no final do primeiro mês do ano.
De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional, no final de Fevereiro, estavam inscritos, no Algarve, 33.459 trabalhadores no IEFP.
A descida deste valor, em relação ao primeiro mês do ano, até contraria a tendência nacional, que teve um aumento de desempregados inscritos, de Janeiro para Fevereiro, de 1,8%.
Já se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, ainda antes do cenário de pandemia, no Algarve, há um aumento de 74,4% de desempregados inscritos (+14.271), um valor superior ao que foi registado em Janeiro (61,3%).
Este aumento da variação homóloga está relacionado com o facto de, normalmente, o recrutamento para a época alta turística se intensificar em Fevereiro, algo que ainda não aconteceu este ano.
Comparando com outras regiões, a seguir ao Algarve, Lisboa e Vale do Tejo foi a que teve o segundo maior aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, ficando-se pelos +52,9%. Já o Alentejo registou uma subida de 20,7%. A nível nacional, o acréscimo foi de 36,8%.
Por concelhos, Albufeira continua a ser o município do Algarve com o maior número de desempregados inscritos (6.558). Segue-se Portimão, com 5.391, e Loulé com 5.243 [ver gráfico].
De Janeiro para Fevereiro, a oscilação entre desempregados inscritos por concelho não foi homogénea. Houve concelhos como Albufeira e Portimão que tiveram uma diminuição de inscritos, enquanto Faro, Loulé ou Olhão registaram aumentos.
De acordo com os dados do IEFP, houve 266 ofertas de emprego em Fevereiro, mais 47 do que em Janeiro, mas menos 540 do que em Fevereiro do ano passado.
