Lagos compra quatro armazéns que eram da insolvente Electrolagos por 1,2 milhões de euros

Três dos imóveis ficam situados na cidade e o outro no Chinicato

A Câmara de Lagos vai adquirir quatro armazéns, três deles situados na Rua de Santo Amaro, dentro da cidade, e o outro no Chinicato, por 1,2 milhões de euros, no âmbito do processo de insolvência da Electrolagos – Cooperativa dos Trabalhadores Eletricistas de Lagos.

Os imóveis serão usados quer para «ações previstas no Programa Habitacional do Município», mas também «no âmbito da melhoria das condições físicas dos serviços operacionais da Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos», instalados no Chinicato, segundo a Câmara.

A proposta apresentada pelo município lacobrigense ao gestor de insolvência e que foi aprovada «atendeu à mais-valia das localizações» dos edifícios.

«Os imóveis situados em Santo Amaro são três frações autónomas (armazéns) que integram o complexo industrial da antiga Fábrica do Aldite, uma das muitas unidades de indústria conserveira outrora existentes em Lagos. Este espaço fica numa zona de grande centralidade para onde – segundo o Programa Habitacional do Município – está previsto o desenvolvimento de novos fogos e uma ação mais vasta de requalificação territorial e urbana que integre a componente de área verde, a reformulação de acessibilidades e a valorização da relação quer com os vários equipamentos da zona (Mercado Municipal e outros), quer com a memória e o património histórico existente», descreveu a Câmara de Lagos.

Já o imóvel situado no Chinicato, «um armazém onde outrora funcionou uma fábrica de cerâmica decorativa, é visto como uma oportunidade que irá permitir ampliar e reorganizar as instalações municipais existentes em lote contíguo, com benefícios ao nível dos acessos e funcionalidade dos serviços, aumento da zona de estacionamento para a frota municipal, segurança de pessoas e bens».

O processo de aquisição foi aprovado em reunião de Câmara e «segue agora para apreciação e deliberação pela Assembleia Municipal, carecendo igualmente de visto do Tribunal de Contas».

 

Fotos: Câmara de Lagos

 



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