Albufeira lança primeira pedra de complexo de habitação com renda condicionada em Paderne

Investimento total vai rondar os 4 milhões de euros

A primeira pedra da obra de construção de 40 fogos de habitação com renda condicionada em Paderne foi lançada hoje, segunda-feira, dia 1 de Fevereiro, pela Câmara de Albufeira.

Este complexo de habitação social vai ser constituído por 20 apartamentos de T2 e 20 apartamentos de T3, «num investimento total a rondar os 4 milhões de euros».

Segundo a Câmara de Albufeira, o projeto, da autoria do arquiteto Nelson Gaitinha,« cumpre os mais elevados padrões de qualidade», sendo constituído por cinco edifícios, jardins, dois parques infantis e 48 lugares de estacionamento.

Segundo José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira, esta foi «uma cerimónia simbólica, mas de extrema importância, num concelho onde é cada vez mais difícil arrendar casa a preços compatíveis com o rendimento das famílias, situação agravada pelo momento particularmente difícil que atravessamos».

«O início da construção destes 40 fogos é de enorme importância para todas as pessoas que necessitam de arrendar casa em Albufeira, uma vez que o concelho carece de habitação para arrendar compatível com os rendimentos das famílias, dos jovens e dos profissionais de várias áreas que têm dificuldade em vir para aqui trabalhar e aqui se fixarem, nomeadamente no Turismo, educação, saúde, construção civil e outras», reforçou o autarca.

Por outro lado, «Paderne é uma freguesia interior, envelhecida, pelo que a construção de habitação a preços acessíveis irá permitir trazer mais pessoas, sobretudo jovens casais, atrair mais investimento e consequentemente melhorar o desenvolvimento desta localidade com enormes atrativos a nível ambiental e patrimonial».

Segundo o edil albufeirense, está, igualmente, «prevista a construção mais 70 fogos em Fontainhas (Ferreiras), dois blocos de 28 apartamentos na Rua Samora Barros e 26 fogos junto ao Mercado Municipal dos Caliços, em Albufeira».

Já Ana Pífaro, a vice-presidente da Câmara e  responsável pelo pelouro da Habitação, sublinhou as dificuldades sentidas ao longo do processo, explicando que “a demora do mesmo permitiu estudar com tempo a situação e falar com as pessoas, com vista a melhor adequar o projeto às suas necessidades».

«Este projeto é uma forma de trazer as pessoas mais jovens para afreguesia, permitindo, ao mesmo tempo, queum maior leque de pessoas,através da renda convencionada,consigamaceder a uma habitação. Foi um processo complicado mas esperamos o quanto antes ter aqui pessoas a viver», acrescentou.

 

Fotos: Câmara de Albufeira

 



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