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O Algarve vive um «momento complicado e de exigência» na pandemia da Covid-19, disse esta sexta-feira, 22 de Janeiro, Ana Cristina Guerreiro, delegada regional de saúde, na habitual conferência de imprensa de balanço. 

Nos últimos 10 dias, a região teve «uma média de 350 a 400 casos diários», números nunca antes alcançados. Em termos acumulados, desde o início da pandemia, o Algarve já registou 13.910 infetados.

Nos hospitais algarvios, nunca houve tantos internados como hoje: são agora 233, sendo que 33 pessoas estão em cuidados intensivos. Há, ainda, 17 ventilados.

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De ontem para hoje, a Autoridade de Saúde Regional registou 7 óbitos, num total de 145 mortes desde Março.

 

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Segundo a delegada regional de saúde, as escolas, que hoje já estão fechadas por decisão do Governo, tiveram «muitas infeções» nas últimas semanas. «São casos que vinham de transmissão familiar e que fizeram com que muitas turmas fossem para isolamento profilático», explicou.

De acordo com Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, há atualmente 47 profissionais de saúde infetados, a «maior parte deles do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, mas nenhum internado».

De resto, a capacidade de internamento nos hospitais algarvios «pode ser expandida caso exista essa necessidade». No Portimão Arena, onde já foi montado um hospital de campanha para doentes com Covid com situações menos graves, estão agora 45 pessoas, muitas vindas de outros pontos do país.

Em prontidão mantém-se ainda outro hospital de campanha, no pavilhão da Penha, em Faro, já existindo «material comprado e muito trabalho feito para a sua instalação».

Ainda assim, Paulo Morgado considerou que «não será necessário» ativar essa infraestrutura, ao contrário do que aconteceu em Portimão.

 

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O presidente da Administração Regional de Saúde fez ainda referência à contribuição das duas unidades hospitalares (Santa Maria, em Faro, e S. Gonçalo de Lagos) que vão receber, caso haja necessidade, até 56 doentes não-Covid.

Há ainda «um pré-acordo» com privados da região para serem disponibilizadas mais «57 camas para doentes não-Covid».

«Essa capacidade existe e está disponível e poderá ser usada caso seja necessário. Temos essa margem de manobra que nos permite ter algum conforto se é que o podemos ter num momento tao difícil», disse.

O presidente da ARS reforçou ainda o apelo feito esta semana pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve para que os médicos e enfermeiros reformados ajudem neste momento difícil.

«O número dos profissionais que se ofereceram foi reduzido, mas estamos disponíveis para integrar todos aqueles que quiserem e puderem ajudar», concluiu.

 

 

 

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