Ainda tem mais dois dias para ajudar o Banco Alimentar

Até agora, a campanha «tem bons indicadores»

Nuno Cabrita Alves no armazém do BACFA em Faro – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

Até agora, o balanço parece ser positivo, mas toda a ajuda continua a ser bem vinda. A campanha do Banco Alimentar contra a Fome arrancou no dia 26 de Novembro e tem até este domingo, 13 de Dezembro, para apoiar quem mais precisa. 

Nuno Cabrita Alves, presidente do Banco Alimentar contra a Fome no Algarve, explicou ao Sul Informação que, até agora, a campanha «tem bons indicadores».

Apesar de ainda não haver números exatos de toneladas de alimentos recolhidas, «os dados, a nível nacional, da campanha online, dão conta de valores interessantes e até superiores à última recolha», acrescentou.

Este ano, como se sabe, não está a decorrer a tradicional campanha em loja, com voluntários, devido à pandemia da Covid-19. Ainda assim, além da vertente online, pode ajudar através da compra de vales nas caixas de pagamento de todas as lojas do Algarve do Auchan, Continente, Lidl, Minipreço, Pingo Doce, Aldi, Intermarché, Makro e Apolónia.

Para fazer doação de alimentos através da campanha online, clique aqui.

 

Armazém do BACFA em Faro – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Neste caso em específico, «ainda não temos indicação de como está a correr, porque só no final é que se faz a contabilização», explicou Nuno Cabrita Alves.

Os produtos mais necessários são leite, arroz, massa, leguminosas (grão, feijão e lentilhas), conservas de peixe, cereais, azeite, salsichas e óleo.

Em nota de imprensa, Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, considerou que o «impacto social das medidas decretadas para conter a propagação da pandemia foi de uma dimensão inacreditável, colocando numa situação de pobreza muitos milhares de pessoas que nunca imaginaram ver-se nesta situação».

Esta é também uma realidade no Algarve, onde a ajuda do Banco Alimentar é cada vez mais crucial.

Desde Março, o Banco Alimentar contra a Fome no Algarve passou de 104 instituições apoiadas para 166, estando mais seis em processo de admissão.

O número de pessoas apoiadas passou de 16.201 para 25.139, havendo ainda um incremento no número de famílias apoiadas de 5.408 para 8.382.

O Banco Alimentar contra a Fome não entrega a ajuda diretamente às pessoas carenciadas, mas às instituições que estão no terreno – IPSS, autarquias – que depois distribuem, em função das necessidades devidamente comprovadas. Além disso, o que é angariado em cada região reverte para o Banco Alimentar dessa mesma região.

 

 

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