AHETA exige «intervenção urgente» do Governo para apoiar empresas algarvias

É «uma obrigação e um dever nacional salvar o que é viável»

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) exige ao Governo uma «intervenção urgente e esclarecida» com a «atribuição de apoios financeiros ao setor empresarial da região» devido à atual crise provocada pela Covid-19. 

Num comunicado, a AHETA pede ao Governo para que, no âmbito do Plano Específico de Emergência para Recuperar o Algarve, «aprove a atribuição urgente de apoios financeiros ao setor empresarial da região, sob a forma de subvenções a fundo perdido, quer para a recapitalização de empresas viáveis, convertendo dívida em capital, quer através da injeção de fluxos financeiros para fortalecer a robustez do cash flow das empresas hoteleiras e turísticas regionais».

Segundo esta associação, «a situação económica e financeira das empresas da região está sustentada na concretização de investimentos em capital intensivo, através do recurso a capitais alheios e outras soluções de financiamento, pelo que o impacto da crise pandémica na tesouraria das empresas ao longo dos últimos meses acentuou não só a diminuição das receitas empresariais, mas também os incumprimentos respeitantes a compromissos financeiros e outros».

Esta realidade, defende a AHETA, «coloca em causa, por um lado, a sobrevivência das empresas e, por outro, a sua capacidade para enfrentar com sucesso a recuperação que se prevê rápida, mas muito disputada e competitiva, sobretudo nos mercados internacionais».

Neste contexto, a AHETA considera que cabe ao Governo «criar as condições financeiras e fiscais destinadas a evitar o colapso das nossas empresas, preparando-as para os desafios que vão chegar».

É «uma obrigação e um dever nacional salvar o que é viável e pode ser salvo, caso contrário estaremos a comprometer o futuro do Algarve e do país, assim como toda a atividade turística, enquanto um dos setores mais pujantes, estratégicos e prioritários da economia portuguesa», acrescenta.

A Associação dos Hoteleiros e Empreendimentos Turísticos do Algarve também refere a necessidade de «garantir que, na fase de recuperação da economia do turismo, as nossas empresas estejam preparadas para responder, rápida e eficazmente, aos enormes desafios de um futuro complexo, difícil e, obviamente, muito competitivo».

 



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