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Os profissionais do hospital de Beja infetados com Covid-19 já recuperaram e receberam alta clínica, regressando ao trabalho, revelou hoje a Unidade Local de Saúde, que considerou “ultrapassado” este surto da doença.

O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) informou, em comunicado publicado hoje na sua página na Internet, que “o surto de casos de infeção por Covid-19 entre profissionais de saúde” da instituição “está ultrapassado”.

“É com bastante agrado que comunicamos que o surto de Covid-19 que assolou o Hospital José Joaquim Fernandes, Beja, está ultrapassado”, sublinhou, revelando que “os profissionais já receberam alta clínica e, por conseguinte, estão de regresso ao trabalho”.

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O surto da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 neste hospital alentejano, integrado na ULSBA, foi identificado no dia 24 de Setembro e infetou um total de 36 profissionais, 17 deles enfermeiros, nove médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.

A situação, que levou à realização de “mais de 1.200 testes” de rastreio à Covid-19, fez ainda com que um total de quase 60 profissionais da unidade hospitalar tivesse de ficar em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias.

“Os 36 profissionais que foram infetados, assim como os que estiveram em isolamento profilático/vigilância ativa estão todos com alta clínica e de regresso ao trabalho”, destacou hoje a ULSBA.

Ao longo do último mês, disse a instituição, trabalhou-se na ULSBA “ainda mais” e foi reforçada “ainda mais a solidariedade”, pelo que os profissionais da Unidade Local de Saúde saem “deste cenário mais fortes” e mais bem “preparados para as adversidades da pandemia” de covid-19.

Durante o surto, a atividade cirúrgica de urgência manteve-se em funcionamento e decorreram “com normalidade” as consultas de especialidade e outros atos médicos e de enfermagem e exames, segundo a ULSBA.

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) divulgou ainda, na quarta-feira passada, que quatro médicos militares das Forças Armadas apoiaram o Hospital José Joaquim Fernandes.

“Estes médicos, cirurgiões gerais militares, integraram a escala do Serviço de Urgência de Cirurgia Geral” do hospital, “realizando turnos de 24 horas”, em diversos dias, disse o EMGFA.

Ainda em apoio ao hospital, o Estado-Maior-General das Forças Armadas disponibilizou o Hospital das Forças Armadas para receber doentes que necessitassem de intervenção cirúrgica urgente.

 



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