Aulas recomeçam com «ambiente tranquilo», mas falta de distanciamento preocupa

Paulo Águas elogia posição dos alunos, que suspenderam as praxes

Foto: Flávio Costa | Sul Informação

As aulas na Universidade do Algarve recomeçaram esta terça-feira «num ambiente tranquilo», sem praxes, mas a academia algarvia está preocupada com a falta de distanciamento físico e vai reforçar a sensibilização junto dos alunos.

Em declarações ao Sul Informação, o reitor Paulo Águas admitiu que «temos de reforçar a sensibilização para o distânciamento físico entre os estudantes. Sendo certo que estamos a falar de um comportamento normal, acabam sempre por forma-se grupos. No entanto, alguns estão a usar máscara, outros não, e temos de apostar na sensibilização nesse aspeto».

Sobre o novo ano académico, atípico, devido à pandemia da Covid-19, Paulo Águas considera que a Universidade do Algarve está preparada. «Estabelecemos um conjunto de normas, como a obrigatoriedade do uso de máscara. Instalámos doseadores de álcool-gel em quase todas as salas, definimos uma capacidade máxima para as salas e estamos a usar auditórios que não eram usados para aulas, também para esse fim. Adaptámos também as cantinas e os bares».

 

Foto: Nuno Costa | Sul Informação

Além disso, apesar de as aulas presenciais serem a regra, «preparámo-nos para as aulas à distância. Após o contacto que fizemos com as unidades orgânicas, estimamos que 15 a 20% das aulas estejam a ser lecionadas às distâncias».

A primeira semana de aulas costuma ser acompanhada de cânticos, gritos, devido às praxes, mas depois da decisão do Conselho de Veteranos da Universidade do Algarve de suspender estas atividades, o primeiro dia foi tranquilo.

«Até ao momento, não temos indicação que tenha havido a realização de atividades praxísticas», adiantou Paulo Águas.

«Os alunos tiveram uma posição muito responsável de suspender as praxes», elogiou.

Para o reitor, «é através da sensibilização que podemos conseguir uma integração responsável e respeitando os estudantes e, neste caso, há aqui ainda uma vertente de segurança».

Por tudo isto, Paulo Águas diz esperar que «a fronteira não seja ultrapassada. Espero que haja uma autorregulação da parte dos estudantes, para que não seja necessária a intervenção da reitoria. Mas que, se tiver que agir, agirá», concluiu.

 

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