«Mais 820 passageiros, de 11 voos» foram controlados esta quinta-feira no Aeroporto de Faro pelos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, «em apenas duas horas (19h00 – 21h00)», assegurou esta força de segurança, num comunicado.
Esta reação surge no dia em que foi notícia uma imagem que circulou nas redes sociais, que mostrava as longas filas de turistas britânicos, que se criaram na zona do controlo de passaportes do aeroporto, na quarta-feira.
Segundo o SEF, a grande quantidade de turistas britânicos que chegou esta quinta-feira, num curto espaço de tempo, foram controlados por cinco inspetores, que ocuparam o «total das posições de controlo documental» atualmente ao dispor.
É que, dizem, o controlo de passageiros tem vindo a ser feito numa zona do Aeroporto de Faro «exígua e inadequada ao crescente número de passageiros após a abertura do corredor aéreo com o Reino Unido», a chamada zona de Inverno, porque a ANA Aeroportos ainda não ter «dado indicação de abertura da zona de Verão, com 10 posições de controlo no total».
Isto «permitiria garantir maior celeridade no controlo de fronteira, bem como maior segurança sanitária, com o cumprimento do devido distanciamento social exigido no atual contexto».
«Ainda assim, com o reforço de efetivo do SEF, operado esta semana, o Serviço assegurou já mais 12 inspetores afetos ao Aeroporto de Faro. E, a partir de 1 de Setembro, será reforçado com mais cinco inspetores», garantiu o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
«No sentido de assegurar a articulação de estratégias e a implementação de melhores soluções, sem nunca descurar a segurança no controlo documental exigida ao nível nacional e europeu, vão ainda entrar em funcionamento, até segunda feira, 16 e-gates de nova geração, que irão possibilitar um controlo de fronteira automatizado em menos de 20 segundos (8 localizadas na zona das partidas e 8 nas chegadas)», acrescentou a força policial.
O SEF salientou, ainda, que «no decorrer desta semana, não foi registada pelo SEF qualquer reclamação de passageiros, relativamente a tempos de espera mais prolongados no controlo documental».
