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dia da cidade tavira

O fenómeno do campismo e caravanismo selvagem, no Algarve, «já ultrapassou há muito a real capacidade de carga da região», avisou a associação rota vicentina, que veio a público apelar a «uma conduta consciente» da parte de todos os que visitam o Sudoeste Alentejano e a Costa Vicentina, evitando estas práticas.

Em causa está, segundo a Rota Vicentina, a crescente dimensão do número de pessoas a acampar ou a estacionar autocaravanas fora dos locais permitidos, o que leva a que, agora, seja «frequente encontrar lixo e dejectos humanos ao longo da costa».

Tendo em conta que «a sustentabilidade é a grande motivação do trabalho desta Associação de agentes e habitantes locais, a Rota Vicentina apela a uma conduta consciente por parte de todos os visitantes, com destaque para a prática do campismo e caravanismo, que deve acontecer exclusivamente nos parques de campismo da região».

infraquinta rumo à sustentabilidade

«É com forte preocupação que os habitantes locais constatam uma crescente tendência do campismo e caravanismo selvagem nas falésias e praias da região, parqueamento abusivo em parques de estacionamento urbanos e das próprias praias, terrenos privados e áreas onde a sua circulação é inclusive proibida, com as respectivas consequências ao nível de impactos paisagísticos, ambientais e sociais», descreve a Rota Vicentina.

O alerta surge num Verão em que tem havido um «grande interesse e adesão aos trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina e ao usufruto do magnífico Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina por parte dos portugueses, bem como de alguns turistas estrangeiros que continuam a chegar».

«Tratando-se de um Parque Natural, a Rota Vicentina defende uma conduta responsável e contida no enquadramento legal que proíbe o campismo e caravanismo selvagem, mas sobretudo uma maior co-responsabilização de todos os amantes desta costa tão selvagem, para que assim possa permanecer por muitos anos», apela a associação.

A Associação Rota Vicentina é uma Associação sem Fins Lucrativos, responsável pela gestão do projecto Rota Vicentina, apoiada por uma rede de 200 empresas de diferentes sectores, assim como operadores turísticos internacionais.

 



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