A Câmara Municipal de Lagoa teve um resultado positivo de 206 mil euros nas contas do primeiro semestre deste ano. Este resultado, adianta a autarquia, representa uma diminuição de cerca de 3,2 milhões de euros face ao exercício do ano passado.
O município lagoense explica que «a quebra verificada explica-se pela redução de 2.511.107,60 euros nas principais rubricas da receita da autarquia. As fontes de receita onde se verificaram perdas mais significativas são os “Impostos, Contribuições e Taxas” com menos 1.572.113,00 euros, e as Vendas (Água, Resíduos e Saneamento), com uma variação negativa de 471.246,00 euros».
Segundo a autarquia, «os gastos extraordinários relacionados com a Covid-19, que ascenderam neste período a 707.161,10 euros, concorrem igualmente para uma menor expressão do resultado líquido positivo».
Já o total de gastos com a Educação, o Desporto e a Ação Social ascendeu, nos primeiros 6 meses do ano, a 3.123.721,60 euros.
Por outro lado, a redução de despesas com Recursos Humanos, face ao período homólogo de 2019, foi de 86.993,40 euros.
O Relatório do Fiscal Único que apreciou as contas conclui que «o aparecimento da pandemia Covid-19 no final do 1º trimestre de 2020 estará na origem da evolução negativa das rubricas que contribuíram para a redução dos resultados operacionais do Município no 1º semestre de 2020. Apesar dos resultados aquém do esperado, não está em causa o equilíbrio económico e financeiro do Município».
Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa, considerou que «estes números obrigam a uma redefinição da estratégia de atuação do Município no 2º semestre de 2020».
«Continuaremos a privilegiar os Serviços Públicos Essenciais – Limpeza Urbana, Recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos, Jardins, Espaços Públicos, Saneamento e Abastecimento de Água. Ao mesmo tempo, o reforço do apoio social às instituições e às famílias deverá garantir que, nos tempos difíceis que se avizinham, nenhum lagoense ficará para trás», assegurou o edil lagoense.
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